Estou iniciando uma nova série de artigos, onde vou trazer bandas que tem talento e não encontram muito espaço para divulgar seu trabalho.
Trago para vocês uma Banda relativamente nova no Blues, a Alcatéia Blues, uma banda que me surpreendeu muito, pois como ela não tem muito “tempo de estrada”, era provável que seu som fosse imaturo, mas graças aos deuses do Blues, me enganei.
Trago para vocês uma Banda relativamente nova no Blues, a Alcatéia Blues, uma banda que me surpreendeu muito, pois como ela não tem muito “tempo de estrada”, era provável que seu som fosse imaturo, mas graças aos deuses do Blues, me enganei.
Assisti esta banda ao vivo no projeto Blues pela Vida, e digo que foi um show muito bacana, onde clássicos do blues receberam uma nova roupagem, mas mantendo fielmente as características do estilo. Acho que a banda evoluiu muito comparado aos sons disponíveis no site, por isso acho que está chegando a hora de gravar um CD oficial.
Vida longa ao Blues e muito sucesso para a Alcatéia Blues, pois além de possuir integrantes dedicados, tem um som incrível.
TB: A banda tem composições próprias? Vocês tem previsão para gravar um álbum oficial?
AB: "O Alcatéia tem apenas três composições próprias, e mesmo assim, pronto mesmo, só uma ...rsrsrs. As outras duas estão em andamento. A banda começou de uma brincadeira entre amigos que se conheciam há muito tempo mas não se conheciam muito bem musicalmente.
AB: "O Alcatéia tem apenas três composições próprias, e mesmo assim, pronto mesmo, só uma ...rsrsrs. As outras duas estão em andamento. A banda começou de uma brincadeira entre amigos que se conheciam há muito tempo mas não se conheciam muito bem musicalmente.
Então a gente ficou um bom período se conhecendo e se testando. O tempo de dedicação de cada um para o Alcatéia foi aumentando aos poucos, conforme ia ficando divertido tocar juntos.
Acho provável que daqui pra diante apareçam mais composições próprias.
Quanto a gravar um álbum oficial, sempre passa pela cabeça, mas ainda não tá perto não. Embora a gente não tenha quase nada de compsições próprias temos um jeito próprio de tocar as músicas conhecidas. Às vezes fazemos do nosso jeito porque queremos, outras vezes a falta de técnica força o arranjo próprio ...rsrsrs. É o que eu chamo de defeito especial. A gente registra alguns ensaios para ir sentindo como está e a hora que o senso crítico deixar vamos pro álbum."
TB: Gostei muito da linha das guitarras, escuto muitas bandas que tem dois guitarristas, e quando as duas estão fazendo a harmonia da música, uma guitarra choca com a outra. O que vocês fazem pra isso não ocorrer?
AB: "Acho que isso é uma questão de entender o "todo". Não dá pra você bater bola com alguém usando duas bolas... rsrsrs. Acaba sendo dois jogos. Quase todos os arranjos das músicas são desenvolvidos em conjunto, no ensaio. Alguém sempre fala: Pô, vc viu aquela música tal... com a banda tal... se fosse mais balançada... e aí vai. A coisa vai sendo criada aos poucos pra ficar na medida certa. Acho que a "filosofia" seria "se você não conseguiu nada tãããooo criativo, pelo menos para o seu critério, tem que fazer o certo, mas vamos curtir a música. Ver se a gente consegue pegar o "feeling". Acho também que tem algo pessoal, digo, o jeito que eu sou e o jeito que o Peter é."
TB: Apesar da banda ser relativamente nova, existe um entrosamento muito bacana entre os integrantes, vocês já tinham outros projetos de Blues antes de formar a Alcatéia?
AB: "Eu(Douglas) e o Rafa já tínhamos andado por aí como "Os Abluesados". Era um duo acústico baseado em gaita e violão/slide. Mais foi por pouco tempo. Acho que o entrosamento vem mesmo da amizade que a gente tem. Em vez de falar: Pô, aquele cara toca pra caramba, vamos comvidá-lo pra tocar coma gente, o lance era ao contrário. Pô, aquele cara é um puta cara legal, será que ele toca algum instrumento?"
TB: Assisti a apresentação de vocês no Blues pela Vida, e me surpreendi muito com o som da banda, pois o evento era composto por muitas veteranas e achei que a Alcatéia tocou no mesmo nível de todas. Vocês tem tocado muito? Qual a freqüência dos shows da Banda?
AB: "Muuuito obrigado! É muito bom ouvir isso. A gente começou a banda sem grandes pretensões mas foi se empolgando e ganhando confiança aos poucos. A gente tem tocado geralmente em bares, aqui pela região da velha Oz(Osasco/SP). A freqüência varia muito, às vezes três apresentações por mês e em alguns meses nenhuma. No começo, tocávamos meio inseguros quando sentiamos que poderia ter um público razoável. Agora a gente já tá achando meio chato quando o público está abaixo do razoável. Se não foi a gente que ficou metido acho que isso não deixa de ser uma evolução, pelo menos existe mais confiança da nossa parte no som que a gente faz."
TB: Apesar da banda ser relativamente nova, existe um entrosamento muito bacana entre os integrantes, vocês já tinham outros projetos de Blues antes de formar a Alcatéia?
AB: "Eu(Douglas) e o Rafa já tínhamos andado por aí como "Os Abluesados". Era um duo acústico baseado em gaita e violão/slide. Mais foi por pouco tempo. Acho que o entrosamento vem mesmo da amizade que a gente tem. Em vez de falar: Pô, aquele cara toca pra caramba, vamos comvidá-lo pra tocar coma gente, o lance era ao contrário. Pô, aquele cara é um puta cara legal, será que ele toca algum instrumento?"
TB: Assisti a apresentação de vocês no Blues pela Vida, e me surpreendi muito com o som da banda, pois o evento era composto por muitas veteranas e achei que a Alcatéia tocou no mesmo nível de todas. Vocês tem tocado muito? Qual a freqüência dos shows da Banda?
AB: "Muuuito obrigado! É muito bom ouvir isso. A gente começou a banda sem grandes pretensões mas foi se empolgando e ganhando confiança aos poucos. A gente tem tocado geralmente em bares, aqui pela região da velha Oz(Osasco/SP). A freqüência varia muito, às vezes três apresentações por mês e em alguns meses nenhuma. No começo, tocávamos meio inseguros quando sentiamos que poderia ter um público razoável. Agora a gente já tá achando meio chato quando o público está abaixo do razoável. Se não foi a gente que ficou metido acho que isso não deixa de ser uma evolução, pelo menos existe mais confiança da nossa parte no som que a gente faz."
TB: Gostaria muito de agradecer a participação de vocês aqui no Blog, e deixo um espaço para os comentários finais.
AB: "Nós que agradecemos e desejamos sucesso no seu trabalho com o blog. A gente vive procurando coisas, informações e idéias sobre o blues e nesse sentido ter encontrado o Terremoto Blues Blog foi um oásis. E vamos torcendo para que nosso velho blues se propague sem ter que vender a alma pra mídia. No máximo na velha encruzilhada.
And Keep on blues everybody!!"
Veja e escute:
4 comentários:
Infelismente, cheguei um pouco tarde no evento Blues Pela Vida e acabei perdendo a apresentação do Alcatéia, mas consegui conhecer alguns dos integrantes da banda, pessoal gente boa. Só ouvi elogios sobre a banda, pretendo ver um show ainda, com certeza não faltara oportunidade (mande e-mails sobre show). Blues braço pra banda.
Marceleza - Cracker Blues
Eu conheci a banda justamente no Blues Pela Vida e gostei da proposta. Para mim, o ponto forte foi qdo tocaram Só Pode Ser Buzum e Roque o Azarado da extinta banda de Rockabilly, Coke Luxe.
Merecido espaço por aqui.
gde abraço
Marcus Mikhail
www.bluesmasters.blogspot.com
Acho que fui um dos primeiros a conhecer o som do Alcatéia, isso tem quase um ano e de la pra ca a evolução da banda foi enorme, muito bom mesmo, é legal saber que aqui em Osasco tem boas bandas de blues aparecendo.
Parabéns alcatéia e soltem os lobos por ai.
Abraços
Hohmer
Realmente, uma grande banda !
E, é verdade, Marcus, Roque o Azarado foi um show a parte...
Abriu com maestria o Blues pela Vida !
parabéns a banda !
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