quinta-feira, 19 de junho de 2008

Vídeo da Semana ESPECIAL

Tenho o prazer de trazer para as páginas do Blog uma nova seção mensal de vídeos, onde teremos grandes nomes do Blues filmados pelo meu grande amigo Edu Gaspar.

O Edu está responsável por escolher cinco vídeos, que vão ser apresentados neste espaço.

Então, chega de papo e vamos aos vídeos:

Izzy Gordon & Tony Gordon - Feel Like Making Love


Ari Borger Quartet - Country Blues


Mauricio Sahady & Blues Groovers -When the kid start messing


Celso salim - Big City Blues


Flávio Guimarães & Igor Pardo - Just a feeling





segunda-feira, 16 de junho de 2008

Senhores das Teclas com Adriano Grineberg

Quem escuta este mestre tocando acha que está em algum bar de Chicago. Seu som é algo impossível de descrever, apenas quem já escutou ao vivo, sabe o que estou dizendo.

Adriano Grineberg é um dos melhores músicos do estilo no Brasil, e pode ser comparado facilmente a qualquer pianista Norte Americano, e apesar de tudo isso ele é uma das pessoas mais simples que já tive a oportunidade de conversar.

TB: Já escutei muitos tecladistas dizendo que transportar um Blues de um tom para outro não é tão simples como na guitarra. Existem essas dificuldades? Quais os motivos?

AG: "Existem sim tais dificuldades, tonalidades como Dó, Sol e Ré (reparem que estamos subindo pelo ciclo de quintas e conforme vai se seguindo por ele mais dificil se tornam as transposições) são as preferidas de muitos pianistas pelo fato de os "slides" utilizarem o mesmo dedo ex: de fá# para um sol, de mib para mi. De tal forma você escorrega o dedo de uma tecla preta parar uma tecla. Quando esse movimento é contrário, de uma tecla branca para uma tecla preta você precisa de utilizar 2 dedos para obter o mesmo efeito (ex: em Lá maior, da terça menor "Dó" para a terça maior "Dó#"). Na guitarra isso ocorre nas tonalidades onde se usam as cordas soltas como Mi e Lá que possuem diferentes articulações em relação às outras tonalidades. Já na gaita diatônica em um blues em tom maior é só trocar de instrumento."

TB: No seu projeto Adriano Grineberg Quartet, você toca com seu irmão que é o baterista. Como é tocar em família? Facilita sua vida ter um irmão baterista e muito competente?

AG: "O Sandrão é uma figura!!! Está na banda desde o início de sua formação assim como os demais integrantes, Rodrigo Jofré no baixo e o antológico Edu Gomes nas guitarra. Tocar com alguém tão próximo traz muitas vantagens no sentido de compreensão e na comunicação também, mas rola também o grande desafio de separar a relação familiar da profissional o que fazemos muito bem na minha forma de ver. Vocês sabem como é relação de irmão rsrsrsrsr. Já rolaram situações em dias de show onde tivemos uma discussão familiar na parte da manhã e na hora do show tudo estar no melhor clima possível rsrsrs. Fora isso o Sandro é na minha opnião o baterista que toca a maior variedade de estilos no blues com a mesma competência além de ser um cara fácil para se trabalhar."

TB: Fora a sua banda, quais são os seus projetos na música? Você pretende gravar seu trabalho? Você dá aulas?

AG: "Não dou aulas com reguaridade, prefiro transmitir minha vivência com a música através de oficinas e workshops á exemplo do que fiz em Curitiba no início do ano na (Oficina de Música de Curitiba). Isso de certa forma faz com que você passe a ter mais tempo para os projetos autorais e para atuar nos palcos. Apesar de amar o blues tenho hoje no meu projeto de Wolrd Music em parceria com o Edu Gomes, minha principal fonte de expressão na música. Já temos 7 cds gravados, apresentações e viagens para o exterior em países como a Índia, onde em 2004 fizemos show de lançamento de um cd de mantras hindus com texturas e rítmos brasileiros intiulado "Vera Mantra" que estará sendo relançado no Brasil até o final do ano. Além disso tenho acompanhado a cantora Ana Cañas em turne de lançamento do cd "Amor e Caos" (Sonyy-BMG) também nos principais veículos de mídia do país. Tenho planos de gravar o AG QUartet até o final desse ano, mas fazendo de forma menos formal e de acordo com a realidade que o blues nacional permite, hoje o mercado fonográfico do `gênero praticamente inexiste e os artistas acabam sendo pressionados a trabalharem num formato inviável e tendo na maior parte das vezes despesas ao invés de lucrar com seus trabalhos, ainda acredito que os shows e a própria internet são os veículos mais eficientes para um gênero pouco difundido no país."


TB: No Brasil não é muito fácil encontrar tecladistas competentes no Blues, o que você diria aos futuros tecladistas de Blues? O que devem fazer?

AG: "Eu diria que no Brasil a guitarra e a gaita são os instrumentos que ganharam mais força. Ainda não temos uma tradição na formação de grandes tecladistas no estilo pelo pouco interesse que o blues desperta nesses músicos. Isso de certa forma prejudica não só ao blues como também outros estilos como a música instrumental brasileira que eu respeito mas não consigo me emocionar ouvindo pela ausência da pegada "bluesy". Tem muito músico que sai do erudito direto para o jazz sem passar pelo blues o que traz um grande"buraco" na formação. Isso acaba se traduzindo não só na música como também nas atitudes das pessoas. Vale lembrar que o blues é o pai do rock e para se blues tem que ter atitude blues, sem cair na babaquice de ficar enchendo a cara o dia todo como alguns fazem rsrsrsrsrs. Acho que conviver com a linguagem do blues por grandes ou pequenos períodos na formação musical é indispensável para qualquer músico."

TB: Mestre, é uma honra indescritível ter você no Blog. Deixo aqui um espaço para seus comentários finais.

AG: "Agradeço demais pelo convite e aos leitores. Por se tratar de uma entrevista sobre o blues quero manifestar a minha vontade de ver as pessoas que o impulsionam a serem mais unidas e visarem menos os benefícios pessoais porque isso sem dúvidas fará do blues um gênero extinto no país em menos de 10 anos tendo em vista o terreno que ele perdeu da década passada para a atual, fato que a nova geração não se dá conta, isso se dá pela a atitude não só dos músicos mas também de produtores, pseudo produtores, vendedores de cd, palestrantes, empresários ,donos de bar e instituições em quase sua totalidade. Seria muito legal um dia ver as camadas mais pobres da sociedade entrarem em contato com o blues, pois é lá que vive o verdadeiro "felling" do brasileiro que tem tudo a ver com o blues, mas ainda não foi descoberto por tais pessoas. Triste ter como única alternativa de ver um show blues levar a sua garota num bar, pagar 100 reais de conta para ouvir músicos se degladiarem num palco rsss. De qualquer forma trata-se do estilo que revolucionou e redefiniu os rumos da linguagem da música no último século e para sempre será. Long Live Bluessssss!!!"






Vasco faé e Adriano Grineberg no Photozofia

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Semana com muito Blues

O Blues em São Paulo nunca esteve tão agitado como agora, praticamente todos os dias da semana têm grandes shows e quero destacar dois, que pude assistir nos dias 05 de junho e 07 de junho.

No dia 05 de junho de 2008, tive o prazer de assistir um dos melhores shows do ano, que foi realizado no Pub St. Johnns no Tatuapé, aonde meu grande amigo Décio Caetano veio do Paraná para realizar alguns shows em São Paulo.

Acompanhado pela melhor cozinha do Brasil Limão (Baixo) e Vitor Busquets (Bateria), e contando com a participação mais que especial de Oswaldo Cachorro Loiro, gaitista da Black Coffee Band, um músico que está se destacando a cada nova apresentação.

O Show contou com músicas de seus últimos trabalhos e com clássicos do Blues, tudo regado à boa cerveja e muita gente bonita.

No dia 07 de junho de 2008, assisti uma dobradinha maravilhosa no Ton Ton Jaz, com as Bandas Mad Blues e a Hurricane Blues Band.

A Mad Blues mostrou muita energia em suas músicas próprias e muita personalidade nas suas versões de Clássicos do Blues.

Fechando a noite, a banda Hurricane mostrou timbres incríveis, um entrosamento e uma sintonia forte, fazendo o publico delirar aos sons do clássico do Blues.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Vozes do Blues com Rasane Corrêa

Graças a Internet e ao Orkut, o Blues nacional ganhou uma das vozes mais bonitas da atualidade.

Rosane Corrêa é uma cantora carioca, que traz para o Blues sua experiência de vida, ajudando a somar forças para o nosso estilo.

TB: Qual foi sua trajetória musical até chegar ao Blues?

RC: "Comecei cantando em um grupo vocal e depois num coral católico. Fiz parte de uma banda amadora de rock/pop por 10 anos e simultaneamente tive uma banda profissional de jazz/mpb, com quem viajei muito fazendo shows por 8 anos e com quem participei do Festival de Inverno do SESC/Rio 2005.

No final de 2003 comecei a participar das blues-jams promovidas por músicos do orkut, e a partir daí decidi estudar e começar a cantar o Blues."

TB: Quais os cuidados que você tem com sua voz? Antes de entrar no palco você faz alguma coisa para esquentar a voz?

RC: "Bebo muita água em temperatura natural, não falo alto se não houver real necessidade, procuro não convesar muito em lugares onde o som esteja alto demais e não tomo bebida alcoólica antes dos shows. Não tenho cuidados extremos.

Antes de subir no palco costumo fazer um pouco de silêncio e me concentrar no trabalho que vou desempenhar. Aquecimento vocal faço apenas antes de cantar ópera, pois sou solista da Cia Lírica Villa Lobos, e este é um tipo de trabalho que exige demasiado das cordas vocais e do aparelho respiratório como um todo."

TB: Qual é o processo de escolha das músicas para seu repertório? Você canta músicas próprias em seus shows?

RC: "É um processo longo de estudo. Escuto muitos CDs, avalio as melodias e as letras para ver se são histórias que gostaria de contar. Depois penso na dinâmica do show e só então ele está definido. Canto músicas próprias, mas não muitas, porque opto por fazer com que as pessoas se acostumem pouco a pouco com elas."


TB: Hoje você tem um projeto que conta com músicos de primeira linha. Como você formou esta banda? Vocês têm intenções de lançar um material?

RC: "Sim, esse é o projeto dos meus sonhos; tocar com músicos de quem admiro o trabalho, de quem sou fã em primeira instância.

Fui a um show do Big Gilson ( que é um ídolo pra mim, além de um grande amigo ) e no final falei com o Gil Eduardo, logo em seguida falamos com o Pedro Leão ( respectivamente baterista e baixista da banda do Big Gilson ) sobre fazermos um trabalho juntos ( já éramos amigos antes ).
Eles toparam. Ficamos então de pensar num guitarrista que tivesse a ver com a gente. Uns dois dias depois o Pedro Leão me ligou dizendo que já tinha o guitarrista ( ele tinha falado com o Big Gilson, que decidiu entrar no projeto ). Foi simples assim, apesar de inacreditável! ( rsrsrs ) Foi um momento de grande exultação pra mim. Nascia assim a banda "Rosane & The Crazy Dogs".
Entraremos em estúdio ainda em junho para gravarmos nosso primeiro trabalho juntos."

TB: Rosane é um prazer ter você no Blog. Deixo aqui este espaço para seus comentários finais.

RC: "Agradeço a você, Roberto, pela gentileza do convite e pela divulgação que tem feito do nosso trabalho em seu Blog.

Esperamos todos os leitores do TERREMOTO BLUES BLOG nos nossos shows. E eu particularmente espero a todos no programa SOLID BLUES BRASIL, que apresentarei na SOLID ROCK RADIO a partir do dia 14 de julho de 2008 às 21h."

Veja mais:

- Musicas
-
Comunidade da banda "Rosane & The Crazy Dogs" no orkut
- Site da Solid Rock Radio

terça-feira, 3 de junho de 2008

SUPER Show 05-06-2008 - BLUES POR AMOR AO PRÓXIMO

"BLUES POR AMOR AO PRÓXIMO"MEGA-SHOW BENEFICENTE NO PADDY'S PUB REÚNE DEZENAS DOS PRINCIPAIS MÚSICOS DE BLUES DO BRASIL

Na primeira quinta-feira de Junho, dia 5, o "Projeto Paddy's Blues" terá um show especialíssimo:
"Blues por Amor ao Próximo - Krocfest Blues IV)".

Estarão tocando no palco do Paddy's Pub, revezando-se em uma super blues jam session com início às 10 da noite e sem hora para terminar, dezenas e dezenas dos melhores blueseiros em atividade no Brasil. [No quadro, relação parcial dos nomes confirmados.]

A big jam será comandada, como sempre acontece nas noites de blues do Paddy's, pelo também blues man Ricardo Côrte Real.

O ingresso para o "Blues por Amor ao Próximo" serão três quilos de alimentos não-perecíveis (exceto açúcar e sal). Todo o volume arrecadado será integralmente doado para a Casa Amor ao Próximo.

Haverá sorteio, entre o público presente, de uma Guitarra Schecter, cortesia da Krocodille Pop, loja de "instrumentos usados e ousados" na rua Teodoro Sampaio 826, principal apoiadora do evento.


Quarta edição
– O show "Blues por Amor ao Próximo - Krocfest Blues" vem sendo organizado há quatro anos pelo guitarrista Cláudio Camargo, músico que realiza trabalho voluntário para a Casa Amor ao Próximo, instituição que cuida de cerca de 150 crianças carentes e em situação de risco.

O evento, que reúne sempre a nata do blues, já se tornou referência para a comunidade do blues em São Paulo.

Desde sua primeira edição, o show tem como apresentador e mestre de cerimônias oficial o músico, radialista e publicitário Ricardo Côrte Real, que é também apresentador (além de líder de uma das bandas residentes) do "Projeto Paddy's Blues".

Nesta quarta edição, o "Blues por Amor ao Próximo" tem novamente apoio da Krocodille Pop, parceira desde a concepção do projeto inicial e principal apoiadora do evento.

Apoio fundamental neste ano é também o do Paddy's Pub, como casa anfitriã do show. A escolha do Paddy's tem um por quê: com o "Projeto Paddy's Blues", o Paddy's Pub vem se consolidando como um dos mais privilegiados espaços para o blues em São Paulo.

O evento tem apoio ainda de: Bends Harmônicas, Núcleo Gráfica, Netuno Express, Rock Portal Rádio, Real Contabilidade.


Proteção, amor e carinho
– A Casa Amor ao Próximo é entidade filantrópica, sem fins lucrativos, que depende de doações, além de manter um convênio com a prefeitura do município de Guarulhos, onde está instalada. A entidade tem como presidente a sra. Maria Raimunda Araújo dos Reis.

A Casa iniciou suas atividades em 1995, com trabalho assistencial às familias carentes das comunidades da região do Jardim Presidente Dutra, Ponte Alta, Inocoop e adjacências, distribuindo alimentos, remédios, brinquedos e artigos de higiene e primeira necessidade, através de doações captadas junto a pessoas e empresas da região.

Em Junho de 2000 foi implantada a creche da Casa Amor ao Próximo, tendo como prioridade a proteção e apoio à criança, pautada no Estatuto da Criança e do Adolescente, de acordo com a lei nº 8.069 de 13/07/90.

A partir de 2001 foi agregada à estrutura da creche a Casa Abrigo, inaugurada para receber crianças e adolescentes em regime de internato, encaminhadas pela Vara da Infância e da Juventude. Atualmente, a Casa Amor ao Próximo recebe e cuida gratuitamente de cerca de 150 crianças, sendo 120 crianças de 2 a 5 anos na creche, nos períodos da manhã e da tarde, e 30 crianças de 1 a 15 anos em situação de risco no abrigo, sob guarda judicial outorgada pela Vara da Infância e da Juventude.

A Casa também realiza atividades de ajuda às familias dessas crianças através do fornecimento de cestas básicas, roupas, brinquedos e remédios que são doados através das campanhas de captação e da realização de eventos organizados pelos mantenedores voluntários da Casa Amor ao Próximo.

A necessidade de doações e de ajuda de tôda espécie é frequente e demanda sempre ações objetivas na busca de resultados que viabilizem a continuidade desse trabalho.

A missão da Casa Amor ao Próximo é plantar e resgatar no coração dessas crianças o amor, a auto-estima, a noção de cidadania e as funções psicológicas e sociais, oferecendo-lhes um lar de proteção, amor e carinho capaz de prepará-las para um futuro em que estejam aptas para constiuir novas famílias, construindo lares em que possam oferecer aos seus todo o respeito e compreensão mútuos que só uma base de amor pode oferecer.

A Casa Amor ao Próximo fica na rua Dilermano Reis 148, Inocoop, cep 07174-265, Guarulhos, SP, tel. 6431-9696, email casaamoraoproximo@hotmail.com.


O "Projeto Paddy's Blues"
– O "Projeto Paddy's Blues" apresenta sempre shows com nossos melhores músicos de blues em atividade no País. O projeto, que teve início há pouco menos de um ano, tem sempre apresentações às quintas-feiras.

O projeto tem três grupos "residentes" – Dadá Cyrino & Youngster's Blues, Paulo Meyer & The Burning Bush e Ricardo Côrte Real & Banda Côrte Legal. Essas três bandas se apresentam alternadamente, a cada semana, uma vez por mês. Nas outras quintas do mês os shows são de bandas convidadas.

E sempre, sempre!, os shows são seguidos de incríveis blue jam sessions, comandadas por Ricardo Côrte Real (o "síndico da casa do blues"), com um timaço de convidados .
Serviço

"Blues por Amor ao Próximo - Krocfest Blues IV"Show beneficente em prol da Casa Amor ao Próximo

Quem: os principais nomes do blues de São Paulo

Quando: 5 de Junho de 2008, quinta-feira, a partir das 22 horas

Quanto: três quilos de alimentos não-perecíveis (exceto açúcar e sal); todo o volume arrecadado será integralmente doado para a Casa Amor ao Próximo.

Onde: Paddy's Pub, avenida Luís Dumont Villares 655, tel. 2977-9226, http://www.paddyspub.com.br/. A casa tem 700 lugares e manobristas à porta.


Músicos confirmados

Adriano Grineberg: teclados
Amleto Barboni: guitarra
André Christovam: guitarra/vocal
André Youssef: teclados
Baby Labarba: gaita/vocal
Big Chico: gaita/vocal
Bruno Sant'Anna: vocal
Cláudio Camargo: guitarra
Dadá Cyrino: vocal
Ed Blues: vocal
Éverson Mira: baixo
Fábio Pagotto: baixo
Igor Prado: guitarra/vocal
Lincoln Mugarte: guitarra
Marcos Ottaviano: guitarra
Melk Rocha: gaita
Norba Zamboni: guitarra
Paulinho Sorriso: bateria
Paulo Meyer: vocal/gaita
Ricardo Côrte Real: guitarra/vocal/apresentador
Robson Fernandes: gaita/vocal
Rui Bueno: vocal
Vasco Faé: vocal/guitarra/gaita