Um baixista que qualquer banda gostaria de ter, pois sabe o que fazer e o melhor, na hora certa, sem deixar espaços nas músicas.
Chega de papo e vamos aos fatos.
Bebezon: "Já havia tocado algumas vezes músicas como Mustang Sally e Play that Funk Music, em bandas que tinham um repertório mais variado, mas nunca tinha tocado numa banda que priorizasse o Blues e o Soul mesmo.
TB: Você toca um baixo de seis cordas, esse instrumento não é fácil de se ver nos palcos. Qual é a afinação dele? E porque um baixo de seis cordas?
Bebezon: "A afinação do baixo se dá em quartas, começando da mais aguda para a mais grave temos CGDAEB (Dó, Sol, Ré, Lá, Mi, Si). O primeiro baixo de seis cordas que comprei foi um Tagima B6, para estudar Música Brasileira e Jazz, estilos que sigo estudando e tocando até hoje com o Qn Quarteto, que trabalha vários gêneros musicais brasileiros com muitos improvisos e muita energia. O contrabaixo que uso atualmente é o meu segundo de seis cordas e foi feito pelo Luthier Ladessa, um ótimo Luthier que trabalha na Zona Sul de SP, eu uso ele na Black Coffee por ser meu melhor instrumento para trabalho, desde a pegada até o som."
TB: No evento Blues pela vida, além de você tocar com a Black Coffee, você tocou com o Sergio Duarte & Entidade Joe. Mesmo sem saber o repertório e as convenções você foi incrível. Como você consegue se adaptar e interagir em um momento desses?
Bebezon: "Fazer uma substituição as vezes são coisas que acontecem de vez em quando no nosso meio, e na maioria das vezes é como aconteceu nesse dia, que fiquei sabendo que ia tocar com eles pouco antes do show começar. Nesse dia eu tive até um pouco de sorte, pois só fizemos alguns blues na forma tradicional, ou seja, com a harmonia no I-IV-V, daí tive que ficar atento com as dinâmicas e com as convenções. Nessas horas é bom deixar o piloto automático ligado fazendo o groove bem simples, e prestar atenção no resto da banda."
TB: Hoje você vive de música? Quais são as dificuldades e vantagens de ser músico em tempo integral?
Bebezon: "Vida de músico no Brasil é como viver de qualquer outra coisa no Brasil, apesar de às vezes algumas pessoas terem preconceito ou até mesmo inocência de achar que não dá pra viver só trabalhando com música. É preciso se dedicar muito e fazer algumas escolhas que não são fáceis para montar uma carreira próspera nesse meio.
TB: Valeu pela sua ajuda, e deixo aqui um espaço para seus comentários finais.
Bebezon: "Eu é que agradeço a oportunidade, e deixo meus parabéns pelo Blog que abre espaço para a galera do Blues que é muito bacana e manda muito bem nos sons por aí!"
Veja mais,
- Qn Quarteto
- Black Coffee
4 comentários:
Vi o André tocando no Blues Pela Vida e gostei do som encorpado que o baixo de 6 cordas trouxe à Black Coffee. E ele consegue esse som com muita precisão.
abraços
Marcus Mikhail
www.bluesmasters.blogspot.com
O bebezon realmente veio somar com a Black Coffee, estou feliz de te- lo com a gente, muito mais pela companhia e amizade q temos um pelo outro, tornou-se meu mestre tb, me ensina a tocar violão, e acredito que juntos todos nos da banda faremos um trabalho q so nos dara muitos ganhos, teremos muito q trabalhar mas venceremos.
Como diz o Marcio (guita ) estamos colhendo frutos valiosos.
Bebezom estou feliz por estar com a gente , ele entendeu o espirito da coisa.
PAz a todos
OSWALDO
O cara tem uma bela pegada no baixo, tive prazer de fazer 2 eventos em que estava a Black Coffee, onde ele deu um show no baixo, só falta dar umas reboladinhas no palco hehehe
o cara é muito bom
Ele toca muito fácil!!!
Além da precisão e da swinguera incrível, faz a parceria perfeita com o Costelinha.
Bebezon...vc é o cara, mano!!!!
Beijo do brother!!
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