quarta-feira, 28 de maio de 2008

Nosso Blues Nossas Bandas com El Mocambo

Nas minhas pesquisas pelo blues nacional, recebi uma ótima indicação de uma fotógrafa de recife, a Ludmila Fernandes, que é uma pessoa apaixonada pelo estilo.

Ela me indicou uma banda que faz o Blues acontecer no Recife, a El Mocambo, que está aqui representada pelo grande Rodrigo Morcego.

Chega de papo e vamos aos fatos.

TB: Conte um pouco da historia da Banda. Quem são os integrantes e como cada um entrou para a Banda?

EM:
"A banda teve inicio como proposta de formato em trio, minimalizando e concentrando a energia unicamente nos três integrantes, além da fácil administração que proporciona . Em meados do ano de 2003, estava muito envolvido com a cena de blues daqui , e desejando colocar pra frente um projeto que me oferecesse a liberdade de expressar o blues como enxergo, sendo assim , após algumas jam sessions chamei Gilson 'biu' Jr. pra assumir o baixo, logo depois entrou Jô pinto pra bateria e o formato estava completo. Recentemente Gilson se retirou do projeto e contamos agora com Thiago 'pequeno' Correia."

TB: É fácil manter uma Banda de Blues em Recife? Quais as maiores dificuldades?

EM: "Imagino que abraçar essa causa não seja nada fácil, e que os percalços sejam comuns em todo país, sabendo que há um anacronismo em relação ao estilo como gênero musical transposto, elas, provavelmente, se intensificam. Posso colocar a falta de informação entre os fatores principais a formação de um público de blues como um fator peculiar em pernambuco, além da forte cultura tradicional local, impedindo uma melhor barganha nos veículos de comunicação."
TB: A banda tem CD gravado? Quais os planos para o futuro?
EM: "Temos alguns registros , mas nada oficial, nosso disco autoral tem previsão de lançamento pra julho, mas não é um disco estrito de blues, tem letras em português, além de uma pegada mais rock em várias faixas. As perspectivas se concentram no seu lançamento , divulgação e nos trâmites que envolvem, como viagens e ingresso nos festivais ligados ao gênero pelo país."



TB: Muito obrigado pela colaboração de vocês. Deixo aqui este espaço para seus comentários finais.

EM: "A possibilidade de encurtar caminhos é talvez, o melhor recurso da internet, percebe-se o tamanho da batalha a percorrer, ela até aumenta(rs), mas nos conforta em dividir esse fardo satisfatório nos unindo e proporcionando novos horizontes em algo tão específico aqui no brasil e tão rotineiramente popular no cotidiano dos que 'vivem' o blues na verdadeira América negra. Agradeço muito a atenção de roberto , e imagino as dificuldades que percorre assumindo esta louvável postura de amante e divulgador do blues. Espero poder nos encontrar nos bares da vida!"

Veja:
- Comunidade no Orkut

Fotos: Ludmila Fernandes

terça-feira, 20 de maio de 2008

Vídeo da Semana

Aqui o Dr. César Ramos fafendo um som maravilhoso de outro mestre Ricardo Vignini, os dois já entrevistados no blog.





Zanata & Blues Trio - Mandinga Vencida
Gravação dia 17 de maio na SALA "PARATODOS" Praia de SÃO FRANCISCO, NITERÓI, RJ.




ZANATA & Blues Trio
Show na sala "PARATODOS", em São Francisco, Niterói, RJ, no último dia 17 de Maio de 2008.

TEMA: MULHER ESPINGARDA

(Johnny Adriani e Renato Zanata)


segunda-feira, 19 de maio de 2008

HOT SPOT BLUES BAND - Lançamento do cd "Feeling Alright"

HOT SPOT BLUES BAND - Lançamento do cd "Feeling Alright"Artista exclusivo Blues Time Records.

Formado pelos irmãos Gustavo Andrade (guitarra e voz) e Luiz Andrade (bateria) e por Raphael Negromonte (baixo), o trio Hot Spot Blues Band comporta o que há de mais essencial no blues somado às mais diversas referências musicais. Atuando juntos desde 2001 o grupo incorpora influências do rock, jazz, soul, funk, da música latina e brasileira. Os irmãos Gustavo e Luiz Andrade já vem de uma longa estória com o blues e já dividiram o palco com músicos de renome, como Pepeu Gomes, Claudio Venturini, Andre Christovam, Blues Etílicos, Celso Blues Boy, Big Gilson entre outros. Com passagens por eventos como a "Mostra de Cinema 2006" (Tiradentes-MG), o "Bikefest 2006" (Tiradentes-MG), o "Ilha Blues Festival 2008" (Ilha Comprida-SP) entre muitos outros eventos, a Hot Spot Blues Band também foi considerada a melhor banda de blues de Minas Gerais pela revista "Blues n' Jazz" em 2002 e pelo jornal "Estado De Minas" em 2008.

No álbum de estréia da banda, intitulado "Feeling Alright", o trio mineiro mostra todo seu groove, experiência e talento em arranjos modernos para clássicos do blues-soul. O cd é uma comemoração da bela trajetória da banda e também do projeto criado por Gustavo Andrade, o "Minas Blues Jam", que já contou com todos os nomes que participaram no cd. "Feeling Alright", que sai pelo selo "Blues Time Records", ainda conta com a participação especial dos cariocas Big Joe Manfra (guitarra) e Jefferson Gonçalves (gaita), do paulista Robson Fernandes (gaita), e do mineiro Leandro Ferrari (gaita) entre outros.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Prêmio "Esse Blog Tem o Seu Estilo de Ser"

Acabo de ser presentiado com o Prêmio "Esse Blog Tem o Seu Estilo de Ser", que recebi do meu colega de Blogs, Helio Jenné, que é o responsável pelo blog Um Lobo na Estrada do Rock.

Só tenho que agradecer todas as pessoas que fazem parte da história do Blog, e claro ao Helio, por te lembrado do meu trabalho.

E para concluir esta homenagem, quero indicar um Blog que é referencia para os amantes de Blues, o Blues Masters.

Muita Paz e muito Blues.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Senhores das Teclas com Mateus Schanoski

Hoje iniciamos uma nova série de entrevistas, vamos falar dos mestres que fazem o blues ganhar um molho que só eles sabem fazer, os Pianistas e Tecladistas.

Para começar esta série, trago um músico gabaritado, que saiu do Erudito e veio parar no Blues, Mateus Schanoski.

O Mateus é um músico muito competente e que possui frases e idéias fantásticas, por este motivo está aqui inaugurando este espaço.


TB: Como você saiu do Piano Erudito e foi cair no Blues?

MS: "Comecei a estudar Piano aos 9 anos e nem conhecia Blues direito. Com 13 já tinha uma Banda de Garagem que tocava Rock Nacional e já dava aulas de piano. Aos 18 já estava na “night” tocando profissionalmente. Tudo na minha vida aconteceu naturalmente, quando percebi, já estava na Cena Blues de Sampa tocando em várias Bandas."

TB: Sei que você tem uma grande experiência musical, mas qual a diferença de se tocar Erudito e “Popular” ? São escolas muito diferentes?

MS: "São. Nunca quis ser um concertista. Estudava Piano Erudito porque gostava de Música Clássica e não existia Escola de Blues ou Rock. Então estudei uns anos de guitarra e passava para o Piano os “licks” de guitarra e comecei assim. Só depois dos 20 anos que comecei a Estudar Teclado e Piano Popular porque tinha sede de aprender e conhecer o Jazz. Mas o Piano Erudito é uma boa base pra qualquer Pianista."

TB: Qual a diferença de tocar Piano e Teclado? Qual você prefere?

MS: "Sou um cara completamente DOIDO por qualquer tipo de Teclado! Não gosto de rótulos. A do Rock me acha muito Blues e os Blueseiros me acham muito Rocker. Gosto de tocar música “boa”, salsa, bossa, jazz, funk, também. Por isso me especializei em todos os tipos de teclados, porque assim posso tocar qualquer estilo e compreender qualquer linguagem musical. No mundo das teclas existem muitos instrumentos diferentes, para o Blues: Piano Acústico, Piano Elétrico, Órgão e clavinete, são instrumentos diferentes, com técnicas diversas, é preciso compreende-los para passa p/ um teclado. O PIANO é o soberano!"


TB: Não temos muitos pianistas de Blues no Brasil, você acha que existe algum motivo?

MS: "Vou ser sincero. O Blues no Brasil era muito consumido no fim dos anos 80 e início dos 90. Todos gostavam de Blues mesmo que não conhecesse. Havia muitas casas de Blues no Brasil e o Blues era aceito em qualquer casa noturna, bar, restaurante. Havia muitos festivais de Blues & Jazz. Rolava Blues nas Rádios! Lembro que fazia Shows de Blues todos os dias da semana.

Existiam muito mais Bandas de Blues do que hoje. Parece que o ouvinte foi ficando mais “burro”, menos interessado em música boa, devido a avalanche de música ruim na Mídia em geral. Esse mercado foi morrendo aos poucos. Acredito que uma parcela de culpa foi NOSSA também, porque não nos unimos para que isso não acontecesse. O pessoal do reggae é muito mais unido, e hoje este estilo é um dos mais consumidos no Brasil. As coisas começaram a melhorar neste século, mas ainda não ta melhor. Poucas bandas e músicos sobreviveram a essa crise. Isso tudo reflete no Instrumentista, no Tecladista de Blues precisamente! O teclado é pouco conhecido no Brasil e ainda não é popular como a guitarra e a gaita. Mas existe um Mercado muito bom para tecladista de Blues que também conseguem trabalhar em outros estilos. Fiz uma matéria sobre TECLADISTAS de BLUES do BRASIL que sairá na Revista Teclado & Piano em maio. Tô tentando fazer a minha parte como você está fazendo."

TB: Quais são seus projetos musicais? Com quem você está tocando?

MS: "Sou coordenador pedagógico e professor da Legends Escola de Música e desenvolvi os Cursos de TECLADO ROCK e PIANO BLUES. Estou preparando uma Vídeo Aula sobre esses cursos. Tenho um Home Studio onde faço Pré produções, Trilhas, arranjos, etc. Toco na Black Crovers (Black Crowes Cover) e com o Paulo Meyer & the Burning Bush e estamos preparando nosso primeiro DVD que sairá este semestre ainda e o novo CD para o segundo semestre com a formação atual."

TB: Mateus, é um grande prazer ter você no Blog. Deixo aqui um espaço para seus comentários finais.

MS: "Quero agradecer Você pela iniciativa, Paulo Meyer e Paulo Resende que me ensinaram o “Blues de Verdade”, aos meus fieis amigos: Alexandre Spiga e Caio Góes pela dedicação com a Burning Bush. A cada show que fazemos é mais divertido e prazeroso. Aos meus alunos e Amigos/Professores da Legends que fazem um trabalho incrível com os Jovens. A Família Schanoski, Seu Domingos, Dna Carminha, Drika, Ale e Tatá por me apoiarem o tempo todo.
BLUSEIROS, Vamos nos UNIR!"






Mais:
- Site

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Vídeo da Semana -

4 Hands blues - Johaine Droppa and Renata Iwamoto




Mauricio Sahady no Jô Soares


segunda-feira, 5 de maio de 2008

Vozes do Blues com Anna Carla

Anna Carla é uma bluseira carioca que domina a voz como poucos e escreve letras em português como poucos.

Ela tem uma qualidade musical indiscutível e é uma pessoa muito divertida, como vocês vão notar na entrevista. Então vamos a diversão.

TB: Como você foi parar no Blues?

AC: "Eu não tô parada nada!!! AHAHAH To a todo o vapor, isso sim!!! rsss

Olha, Terremoto, na minha vida tudo sempre foi, e eu espero que continue acontecendo assim, uma questão de não deixar as oportunidades passarem... Eu tenho certas escolhas que independem de oportunidades, claro, e elas ficam como potenciais se eu não consigo, ou não posso, conquistar na hora. O blues entrou na minha vida meio assim.

Eu sempre gostei de musica boa, e adorava ouvir a radio fluminense (radio rock do Rio nos anos 80), que sempre tocava clássicos do blues. E desde essa época, ficou marcadinho que um dia eu ia procurar o estilo mais a fundo. Alguns anos depois, eu morei em Illinois (EUA) e fui parar, quase por acaso, no festival de blues de Chicago alimentando essa vontade. Mas não era a hora ainda. Eu tava bem envolvida com outros projetos profissionais e não podia me dar ao luxo de fazer nada alem de ouvir e assistir a ótimos shows. Isso foi piorando, cada vez mais eu era espectadora querendo estar no palco. Daí, mudei de vida profissional de forma que eu pudesse estar sempre na mesma cidade e ter um horário de trabalho mais regular, o que me deu possibilidade de dedicação novamente à musica. Eu voltei a cantar e montei um trabalho pop-rock (pois é, eu e a torcida do Flamengo, ergh). Foi aí que (finalmente, leitor, finalmente) encontrei um bando de músicos loucos que me chamaram pra uma Jam de blues. Malditos!!!! Tudo culpa do Marcos Zeve (banda Deaf Dogs) que me chamou pra ir no estúdio participar de uma Jam!!!! Assistir àquela viagem musical me fez ficar viciada em blues! Um tempo depois, encontrei o Mauricio Fernandes no meio blueseiro, e agora nem que eu quisesse ficar longe do blues eu conseguiria! Mas parada? Parada não!!!! Nem dá! rss."

TB: Além de uma excelente vocalista, você é uma ótima compositora e o que é mais bacana é que você escreve suas letras em português. Qual é seu processo de composição?

AC: "Leitores, eu juro que não rolou um jabá! Terremoto... Menos... Bom, em relação ao vocal, é uma busca permanente. Eu estou sempre insatisfeita com minha voz e sempre tentando melhorar, e eu acho q isso, de uma certa forma, dá certo. Eu tenho aprendido muito com o blues porque é um estilo que envolve e, ao mesmo tempo, exige que você esteja relaxada e tranqüila pra alcançar bons resultados. Isso me permitiu compor. Você tem idéia de quantas letras eu já rasguei????

Como escorpiniana, sou 8 e 80: eu ficava deprê e escrevia uma letra mega-ultra-giga melancólica e no dia seguinte rasgava, porque eu achava super clichê. Na outra semana, eu me achava mais intelectual e escrevia uma letra super “cabeça”. Bobagem! Eu rasgava de novo porque eu achava clichê também. Hoje eu me permito estar mais relaxada e exigir menos, com isso, tem saído letras que eu não me arrependo de entregar pra banda musicar. Estranho, mas esse mecanismo eu aprendi com o blues. O simples pode ser muito melhor. Pode ser um simples que funciona e que mostra nossa alma. E a nossa alma não é banal! Isso é blues. E pra ser verdadeiro em mim, tem que ser em português."

TB: Qual sua visão do blues brasileiro?

AC: "O blues brasileiro tem dois lados, na minha opinião. Um lado de união, de bandas ou músicos que se apóiam. Uma relação de cumplicidade que não tem como dar errado. Cada um tem a sua estrada, sua historia, e não tem como apagar ou construir de um dia pro outro. Quem troca essas experiências sem medo da estrela do outro, só tem a ganhar. E isso tem muito no blues. Ou pelo menos, quem não tem, acaba ficando isolado por ai.

Mas tem o outro lado que, quando aparece, é super perigoso. Achar que o blues deve ser ouvido por quem “entende de blues”. Ou tocado por “quem entende de blues”. E ainda tem quem diga que é estilo musical elitista. Poxa, vida. Elitista???? Os caras que criaram o blues sofriam pra burro na vida, não recebiam educação formal e levavam a platéia a uma interação que envolvia e conquistava. Era popular mesmo, no sentido literal da palavra. Musica do povo. Musica do povo da época. Eles tinham que se virar nos 30 pra agradar e com isso ganhar algum. Será que é isso que o mercado de blues no Brasil acha que é blues? Eu não espero, nem quero, que nenhum musico de blues tenha que sofrer e passar por nada disso pra ser blueseiro. Seria uma distorção achar que essa é a conclusão que eu quero chegar.... O que eu tenho muita duvida é se o blues brasileiro quer ser ouvido mesmo ou se quer se passar por “purista”. Eu admiro trabalhos como o do Jefferson (Gonçalves). Ele faz um trabalho que se orgulha e que curte fazer, mas que apresenta elementos que cativam o ouvinte. O que, na minha opinião, é popular. É popular porque agrada a quem “conhece o blues” e a quem gosta de música e pode não precisa “saber” o que é blues pra gostar. Você sabe, que tem muito guitarrista, que se diz de blues, que se obrigam a fazer a toda musica um ‘belo solo de guitarra’. O “Belo” é questionável, mas pra mim, na musica, o “Belo” é o que arrepia a espinha, ou que te tira da cadeira, ou que te tira uma lagrima. }

É o que te conecta com o publico, com o povo. E isso pode até não acontecer sempre... Tem gente que insiste em encontrar esse ponto mesmo quando não dá, e com isso cansa a platéia. Blues é, na sua concepção, popular. Tem que agradar ao publico. Claro, com seu estilo, sua personalidade, mas conectados com o publico. Sentindo o que o publico sente. Eu acredito que enquanto não se acreditar nisso, e claro investir em divulgação (porque ninguém sai de casa em uma cidade perigosa como as nossas se não souber o que tem e aonde), o público do blues vão ser apenas os músicos “de blues”. "

TB: Como você vê o crescimento da participação das mulheres no blues?

AC: "Não vejo motivo para haver diferenças entre participação das mulheres e homens no blues. E como o blues tem se expandido, é natural o crescimento da participação delas (de nós) no estilo, o que talvez fosse restrito antigamente. Hoje não pode ter isso. Eu admiro mulheres como a Susan Tedeschi, Katie Webster, Diana Krall e Norah Jones que cantam e tocam blues. O que eu particularmente adoraria, mas não tenho esta aptidão de unir o piano (que foi o primeiro instrumento) com a voz.

Aqui no Brasil, eu não tenho visto a participação das mulheres no blues em outros instrumentos que não a voz. O que é uma pena. Talvez porque as primeiras vozes do blues eram cantoras, fique a impressão que as mulheres no blues “deveriam” cantar. Me recuso a pensar assim, ne? Eu canto porque gosto, e gosto de blues. Mas gostaria de ver no mercado nacional mulheres gaitistas, guitarristas, baixistas ou bateristas no blues. Alias, uma banda só de mulheres, como tem no pop-rock, seria um hiper diferencial! E principalmente, com uma vocalista que não queira reproduzir o som das cantoras de blues do século passado, e sim ter o seu próprio timbre! Isso me atrai nas cantoras em geral."

TB: Quais são seus projetos? Você pensa em gravar um trabalho próprio?

AC: "Terremoto, quando eu gravei este EP (que está disponível no palco mp3 e no myspace) a minha idéia era gravar um trabalho próprio. Mas isso tem que vir naturalmente. Eu achei que não era a hora. Não ia ser natural. Eu ainda estou num momento “banda”. Não sei se esse momento passa logo, ou não. Mas eu não me sinto ainda colocando um trabalho na estrada com o meu nome. Mas pode acontecer. Meus projetos? Hoje meu projeto musical é descobrir na Bandanna Blues o som próprio que está se construindo. Estou estimulando os componentes a trazerem sua bagagem eclética pro som do blues. Isso ta ficando bem interessante. Espero que em breve possamos apresentar o resultado dessa formula doida aí. E que ele fique bom! Ah, e popular. E blues. Ahahah "

TB: Anna, muito obrigado por sua participação. Deixo aqui um espaço para seus comentários finais.

AC: "Você foi muito louco de me chamar! Eu que agradeço a oportunidade de falar (tanta bobagem) em publico!!! E eu acredito nessas bobagens, esse é o problema! J Agradeço aos amigos que estão nessa estrada conosco. Vocês de São Paulo que fazem essa troca super interessante conosco: A Black Coffee que abriu esse canal RJ-SP conosco e o Blues com Z que promove uma conexão legal do blues brasileiro no Chat. Aos blueseiros cariocas: especialmente ao Leo Ventura da banda Destilaria, ao Paulo e a Denise, que movimentam o centro da cidade com a Banca do Blues, e as bandas de blues que se apóiam e se ajudam, seja com criticas, com indicação de shows, ou até com um bom papo repassando experiências que já viveram. Cada vez mais isso passa a ser uma constante no nosso meio.

E você leitor, se quiser conhecer um pouco do meu trabalho musical com a Bandanna Blues, está convidado a ir ao nosso site e a ouvir nossas músicas. Muito obrigada pela atenção! Parafraseando a radio blues na veia: “Relaxa, e deixa o blues entrar na sua veia!”."




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