Sexta-feira 25 de janeiro de 2008, fui ao Mr. Blues ver a banda Cracker Blues, que fez um show com muita energia do início ao fim.
Ainda não tenho um vídeo do show, mas em breve vou postar nos Vídeos da Semana.
Mas tenho aqui um vídeo muito bom, feito em um resonetor por um BluesMan que dedica o som para sua esposa Patrícia.
Marceleza, você ta mandando muito.
domingo, 27 de janeiro de 2008
Vídeo da Semana com Marceleza - Som: Patricia
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Gaita não é Brinquedo com Val Tomato
Com a elegância dos gaitistas americanos e frases modernas, Val tomato lança seu CD Val Tomato Live, e é claro, veio aqui contar um pouco desse trabalho.
TB: O que você diria para os novos gaitistas ou para aqueles que querem iniciar na gaita?
TB: Val, muito obrigado pela sua ajuda. Deixo aqui um espaço para seus comentários finais.
VT: "Cara eu que agradeço meu amigo e o blues também!! valeu pelo espaço > e aparece pra tomarmos umas e fazer um som!!! Valeu a todos os amantes do blues e da gaita, deixo meu contatos pra shows, em meu site esta uma música disponível do meu novo cd, Val Tomato Live."
Veja mais:
- site
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Gaita não é Brinquedo com Gaspo "Harmônica"
TB: Além de gaitista você é compositor. Como é seu processo de composição? Onde você encontra os temas paras suas letras? Qual a melhor letra que você fez até hoje?
GH: "Me parece boa, acho que esse lance de blues em português e blues e inglês é uma questão que preocupa mais os próprios músicos. O público quer escutar boa música, quer se emocionar, quer sentir alguma coisa diferente... E é difícir dar isso a eles em qualquer língua, mas você pode cantar até em javanes e emocionar o público, acho que o idioma em que você canta é só um dos fatores da música. "
GH: "Tem muita coisa na minha cabeça, o ano está começando e eu estou tentando fazer com que elas virem realidade. Estou produzindo em parceria com os músicos Adrian Flores e Solon Fishbone um disco do Guitarrista americano James Wheeler. Gravamos com ele em 2006 aqui em porto alegre, o disco ficou engavetado um tempo e agora resolvemos colocar ele na rua.
GH: "Conheci os dois através do meu irmão, eu cresci no interior de Santa Catarina mas meu irmão morava em Porto Alegre, ele tcava violão e curtia um som a fudê, toda aquela galera dos anos 60, Jethro tull, Led, pink, Doors, Rush... Ele tinha uma coleção de discos Vinil, que além de rock tinha muita coisa de blues e jazz, mas eu não me ligava muito nisso na época. Um dia ele estava tocando violão no quarto, agente dividia um apartamento em chapecó, eu tinha na époaca 15 anos, bem, ele estava lá tocando violão e eu disse que queria tocar algum instrumento que eu pudesse carregar junto comigo, fazer um som com outras pessoas, (eu tocava piano clássico na época) ele puxou uma gaita velha de cima de um armário e me disse:
GH: "Em primeiro lugar quero agradecer ao Roberto pelo espaço, e pelo importante trabalho de divulagar o blues e principalmente os artistas independentes.
sábado, 19 de janeiro de 2008
Vídeo da Semana com Decio Caetano: Um Blues para o Tio Samir!
Quem sabe sabe !!!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Mestres das seis cordas com Gabriel Gratzer
Gabriel Gratzer é um dos melhores Bluseiros Rurais que escutei tocando. Além de ter uma técnica fantástica, canta muito bem e faz dele um dos mais experientes Bluesmans da América latina.
GG: "A escola de Blues tem 7 anos junto a Mauro Diana e Gabriel Cabiaglia além de outros 15 professores, todos músicos de blues internacionais. Juntos levamos adiante este empreendimento que não é uma academia tradicional, é um lugar onde, desde as aulas de instrumentos, reuniões grupais, história do blues e teoria musical, os que entram se encontram com muita gente afim do mesmo objetivo e a mesma paixão pelo blues e quando falamos de blues desde já falamos dele em todas suas formas, sejam rítmicas, estilísticas ou regionais.
O Blues pode se apresentar em muitos aspectos, mas fundamentalmente ele pode transmitir, tratar de inculcar uma idéia, uam direção estilística, rítmica, interpretativa, os códigos, tratar que incorporem um conceito.
É um sistema muito flexível onde basicamente se fomenta um aspecto social, compartilhar as horas de aulas, de tocar, se respira blues... imagine que no Brasil houvesse uma escola de blues e em um mesmo edifício, vai subindo as escadas e em uma aula está Décio Caetano, em outra Igor Prado está dando aulas, mais acima está Flavio Guimaraez o Big Chico... e assim sucessivamente, essa é a Escola de Blues em Buenos Aires, um lugar onde se formam músicos de blues desde sua concepção mais folclórica.
Além disso a escola começa a ser como uma referência, uma estrutura organizada, produtora e motora do Blues na Argentina."
TB: Como é o cenário do Blues Argentino? Existem muitos artistas de Blues?
GG: "Acredito que, para ser sintéticos, tem que dividir as coisas em dois.
Por um lado o circuíto ou a estrutura do blues na Argentina é quase nula. Aqui não há produtoras, quase não há festivais, discográficas de blues. Quase não há rádio, nem TV para se escutar blues. Faz anos que não há revistas do gênero e apenas há alguns poucos lugares de blues na internet, independentemente das websites pessoais dos músicos.
Não há bares específicos de blues ainda que alguns programem mais blues que outros.
É dizer não há uma estrutura econônima ou um circuíto como ocorre com o tango ou o folclore.
Agora, se nos remetemos a ele estritamente musical, Argentina tem um dos cenários mais completos e de mais alto nível de blues do mundo, pelo conhecimento e formação de seus músicos, por sua forma de investigar, pela idiosincrasia do argentino para tocar, sentir e compreender o blues.
Existe uma forte corrente do blues argentino, cantado em espanhol, mas a maioria das bandas e solistas que em muitos estilos e subgêneros recriam o blues original.
Sim há, nesta rica história de blues argentino, marcos pessoais de cada um desses músicos, turnês pelo mundo, tocar com os grandes maestros do Blues dos Estados Unidos, organizar festivais, mesmo a escola de Blues é um feito inédito não somente na Argentina mas a nível mundial. A tarefa educativa que se está fazendo a nível blues com a escola de blues é única e não é tanto o resultado atual, é a base que estamos deixando para o futuro.
Então a resposta é, que a matéria-prima está e é excelente, falta agora este conteúdo todo em uma estrutura produtiva e econômica. Seguramente pensar no blues como algo massivo na Argentina seria utópico mas não é muito louco pensar em que tenha continuidade e sólida presença."
TB: Porque você conheceu o Blues? Quanto tempo você toca o estilo?
GG: "Cheguei ao blues, indiretamente aos 5 anos quando minha prima me deu de presente um disco já riscado e velho dos Beatles. Meu fanatismo por eles me fez perguntar onde eles aprenderam a tocar assim e com os anos fui investigando até que cheguei na adolescência ao blues. Fundamentalmente, cheguei às raízes, ao country blues, ao gospel e as baladas antigas.
Me sinto igualmente cômodo com o blues elétrico tradicional mas indubitavelmente minha especialização está nas origens, o homem e sua guitarra, nada mais.
Os anos me deram a possibilidade de poder investigar, escutar, aprender e seguir aprendendo, descobrindo e redescobrindo coisas. Escrever notas, viajar por todo o mundo, conhecer grandes músicos, grandes pessoas. Gerar espaços para o blues, tocar regularmente em grandes festivais e eventos no mundo e em meu país, inserir o blues em ambientes que não são exclusivos do gênero também. Ao contrário, não é a pessoa que chega ao blues mas o blues que chega à pessoa. "
TB: Você é considerado o Embaixador do Blues na América Latina. Esse título é de grande responsabilidade. Quais as vantagens e desvantagens que isso te traz?
GG: "Não é um título que me leva a uma responsabilidade pelo "título" em si. Quando fui tocar no Festival de Paris na França, depois no Japão e em Taiwan na turnê asiática, diferentes sedes diplomáticas e organismos de cultura se sentiram muito agradecidos por minha visita e não somente tive o prazer que me enviaram cartas "oficiais" à respeito mas que fui recebido e acolhido em várias sedes diplomáticas. Isto deve ter sido um feito, significativo, suponho, significativo, que um artista argentino represente ao país no exterior com o blues. Mas, isso não é tão para mim, se bem me enche de alegria. Viajar pelo mundo levando o blues significa ter a obrigação e a enorme responsabilidade de manter o respeito e a essência pelos maestros originais e de difundí-los. Os verdadeiros "embaixadores do blues" não somos quem hoje estamos recriando esta música se os maestros que nos pagaram e nos "emprestaram" esta música que hoje nos faz tão felizes.
Somos uma ferramenta, em intermédio entre aqueles e as gerações que venham ao blues.
Não esquecemos que o blues é a raiz de toda a música contemporânea rock ou pop. Então, minha responsabilidade, é fazer as coisas a consciência, ser agradecido com tudo e todos, e não esquecer que, sem o blues, não sería nada ou não estaria viajando... nem sequer contestando esta entrevista!! Ah! "
TB: Quais os principais bluseiros com quem você já tocou?
GG: " Nestes anos abri quase todos os shows de blues internacionais que tiveram lugar em Buenos Aires sobretudo no Blues Special Club, as lendas do blues que Adrián Flores trazia para Argentina faz uns anos. Mas não só fui abrir esses shows, também fui poder compartilhar momentos com eles, conversar, perguntar, tocar informalmente em muitos casos... Toquei na abertura de show (telonero: conjunto menor que abre um show) de músicos como John Primer, Billy Branch, Dave Myers, Eddie C. Campbell, Jimmy Dawkins, Larry McCray, James Wheleer, Lorenzo Thompson, Raful Neal, Eric Burdon, Lurrie Bell. Pude tocar no Brasil com o grande bluesman Décio Caetano uam excelente pessoa e músico, e o gaitista Robson Fernandes. Foi um grande aprendizado também compartilhar uma forma de ver e de tocar o blues talvez afastados uns dos outros nas capacidades técnicas e nas enormes virtudes instrumentais de Décio, perante minha forma um pouco mais limitada de tocar, por exemplo, mas absolutamente unificados na forma de "falar" o blues. Aí fomos verdadeiros irmãos sobre o palco.
Muitos dos meus colegas como daniel Raffo, Roberto Porzio o mesmo Mauro Diana, tem sido parte ativa dos shows internacionais de Buenos Aires e em turnês junto aos grandes maestros, mas também para mim, o fato de poder ser parte dessas noites e não só tocar antes que os grandes bluseros dos Estados Unidos, mas depois poder aprender como espectador ou compartilhando momentos na semana com eles, é INVALORABLE . "
TB: Gabriel, é uma grande honra ter você no meu Blog, deixo agora um espaço para seus comentários finais.
GG: "Queria agregar meu enorme agradecimento com as pessoas do blues do Brasil. Não queria me esquecer de nada assim que, através do teu distinto Blog faço extensivos agradecimentos a todos.
Ocasionalmente tem vindo músicos do Brasil para a Argentina e, em menor medida alguns argentinos tem ido ao Brasil, eram laços muito esporádicos.
Creio que está inaugurada, uma nova Era. De pouco e muito claramente começamos a descobrir que as distâncias não são TALES porque o blues não tem fronteiras e que, como nunca, se está começando a dar uma coisa recíproca muito linda.
Ir de turnê para o Brasil com Décio Caetano, conhecer seus músicos, sua gente, tocar com Robson Fernandes, estreitar laços com Lethal Level Records que me convidaram para tocar na sua festa de lançamento em Curitiba e colocado meu primeiro CD, e trouxemos Décio a Buenos Aires, e também por outros colegas, chegaram aqui Big Chico, Flavio Guimarez e depois o excelente guitarrista Igor Prado, e agora estarei pelo Brasil novamente.
Não sei se podemos falar de um Mercoblues... atuar em todos os países sulamericanos há uma grande paixão emergente em muitos países sem tradição de blues mas, sem dúvidas que a forma de sentir o blues com os irmãos do Brasil é muito similar e creio faremos grandes coisas juntos, é hora de pensar, mais lá dos caminhos de cada um como músico, em seguir juntando esforços para que o blues cresça, no fim das contas, o bem estar do blues é o êxito de todos, na medida que a essência que os maestros nos deixaram siga firme.
Obrigado e um afetuoso cumprimento a todos os amigos do Brasil!"
Tradução: Alexandra M. Levatti (Muito obrigado !!!!)
Por un lado el circuíto o la estructura del blues en Argentina es casi nula.
Aqui no hay productoras, casi no hay festivales, discográficas de blues. Casi no hay radio ni TV donde escuchar blues. Hace años que no hay revistas del género y apenas hay algunos poços sítios de blues en internet, independientemente de lãs website personales de los músicos.
Ahora, si nos remitimos a lo estrictamente musical, Argentina tiene una de lãs escenas más completas y de más alto nível de blues del mundo, por el conocimiento y formación de sus músicos, por su forma de investigar, por la idiosincracia del argentino para tocar y sentir y comprender el blues.
Si hay, en esta rica historia del blues argentino, hítos personales de cada uno de esos músicos, giras por el mundo, tocar con los grandes maestros del blues de Estados Unidos, organizar festivales, mismo la Escuela de Blues es um hecho inédito no solo en Argentina sino a nível mundial. La tarea educativa que se está haciendo a nível blues con la escuela de blues es única y no es tanto el resultado actual, es la base que estamos dejando para el futuro.
GG: "Llegué al blues, indirectamente a los 5 años cuando mi prima me regalo um disco ya rayado y viejo de los Beatles. Mi fanatismo por ellos me hizo preguntar de donde habían ellos aprendido a tocar asi y con los años fui investigando hasta que llegué en la adolecencia al blues.
Fundamentalmente, llegué a lãs raices, al country blues, al gospel a lãs baladas antiguas. Me siento igualmente cômodo con el blues eléctrico tradicional pero indudablemente mi especialización esta en los orígenes, el hombre y su guitarra, nada mas.
Los años me dieron la posibilidad de poder investigar, escuchar, aprender y seguir aprendiendo y descubriendo y re descubriendo cosas. Escribir notas, viajar por todo el mundo, conocer grande músicos, grandes personas. Generar espacios para el blues, tocar regularmente en grandes festivales y eventos em el mundo y en mi país e insertar el blues em ambientes que no son exclusivos del gênero también. Más bien no es uno el que llega al blues sino el blues que llega a uno."
TB: Tu es considerado el embajador del Blues en la America Latina. Ese título es de grande responsabilidad. ?Cuáles las ventajas y desventajas que eso trae para ti?
GG: "No se um título que me lleve uma resposabilidad por el “título” en si. Cuando fui a tocar al Festival de Paris, en Francia y después a Japón y a Taiwan en la gira asiática, diferentes sedes diplomáticas y organismos de cultura se sintieron muy agradecidos por mi visita y no solo tuve el placer que me enviaran cartas “oficiales” al respecto sino que he sido recibido y agasajado en varias sedes diplomáticas. Esto debe haber sido un hecho, significativo, supongo, significativo, que un artista argentino represente al país en el exterior con el blues.
Pero, no es eso lo relevante para mi, si bien me llena de alegria. Viajar por el mundo llevando los blues significa tener la obligación y la enorme responsabilidad de mantener el respeto y la esencia por los maestros originales y de difundirlos. Los verdaderos “embajadores del blues” no somos quienes hoy estamos recreando esta música sino los maestros que nos legaron y nos “prestaron” esta música que hoy nos hace tan felices. Somos uma herramienta, un intermédio entre aquellos y las generaciones que vienen al blues.
No olvidemos que el blues es la raiz de toda la música contemporánea rock o pop.
Entonces, mi responsabilidad, es hacer las cosas a conciencia, ser agradecido con todo y todos, y no olvidar que, sin el blues, no sería nada o no estaria viajando...ni siquiera contestando esta entrevista!! je"
Ocasionalemente han venido músicos de Brasil a la Argentina y, en menor medida algunos argentinos han ido a Brasil, eran lazos muy esporádicos.
Creo que se há inaugurado ahora, una nueva Era. De a poço y muy claramente empezamos a descrubrir que lãs distancias no son tales porque el blues no tiene fronteras y que, como nunca, se está empezando a dar una cosa recíproca muy linda.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Nosso Blues Nossas Bandas com RockJazzBlues & etc Band
O CD não se prende ao Blues, mas vale a pena dar uma escutada no trabalho da Banda e claro, ler a matéria que ficou muito bacana.
WR: "Sou músico auto-didata há algum tempo e aqui em BH, passei por bandas covers de Beatles, Blues e jazz tocando inclusive ao lado do gaitista Leandro Ferrari. Desde 2000 leciono guitarra e cordas. Em dois mil e alguma coisa conheci esta galera e começamos fazer jam sessions. Quando montei meu Home Studio chamado carinhosamente de KUKAMONGA comecei a regravar meu material instrumental que antes fora lançado em CDs DEMO. Chamei os meninos para produzir um material legal de blues/rock/jazz e etc, fazermos um disco de verdade e cair na estrada. No início a turma era Larrey no baixo, Moye e Guilherme na Batera, Shemphy e Birinha nos teclado e WAGG na guitarra..
A turma é bastante ocupada BIRINHA É BIÓLOGO, GUILHERME É DESENHISTA LARREY toca em outras bandas mas aceitaram e comecei a produzir as canções. Montei uma demo e ditribui para os rapazes. Mas, nos reunir era difífil, cada hora um impecílio (coisas de banda).Comecei a fazer todo trabalho sozinho, apenas Larrey (músico profissional) no baixo aparecia com frequência, mas conseguiu um contrato para uma turne pelo sul e se foi. Então resolvi começar do zero, toquei todos os instrumentos e gravei todas as nove faixas do disco sozinho."
TB: Vocês estão lançando um material novo. Quanto tempo foi gasto para a conclusão do CD? Como foi gravado?
WR: "O disco se chama “ONE” por razões óbvias e estamos na luta desde outubro e 2007.
Algumas baterias gravei fora, outras compus digitalmente, depois gravei as bases na guitarra, acrescentei o baixo alguns temas como HARRI’ S ON SWING, ROKON, ANALOO E MAVERICK gravei um teclado de som HAMMOND com muita reverberação, a proposta é soar como anos 60/70 um som bem cru mesmo. Por ultimo fui fazendo as guitarras, slides e um bandolin no bluegrass AL.
Com exceção de SMILE e THE PINK PECKER THEME todas são de minha autoria. Sou fã e colecionador de desenhos animados, clássicos, sempre tocávamos o tema da pantera cor de rosa que é em Mi menor. Ouvindo o tema do PICA-PAU achei que seria legal unir os dois. Pra tanto seria um som bem jazzy com “colcheias swingadas”.Gravei na guitarra a intro do pica-pau dando sua risada he he he hee!!.Toquei o tema em Sol maior que é o relativo a mi menor. O difícil foi executar os riffs da pantera tão rápido pois o original é bem lento, no final as duas melodias se unen num contra-ponto terminando com a risada do Woody. No mais acho que ficou legal, o pessoal gostou da idéia."
TB: O nome da Banda diz tudo Rock, Jazz e Blues. Podemos encontrar mais algum estilo na mistura do som da Banda? Quais são as suas maiores influencias?
WR: "O nome da banda é uma sintese do q fazemos, temos Rock (ROKAN), jazz (SMILE/PECKER), Bluegrass (AL) country-rock (Maverick) e soul (33 IS HERE and HARRI’S ON SWING) ou seja, um som bem pretinho...
As influências na guitarra são de WES MONTGOMERY, GEORGE HARRISON, STEVE HOWE, AL CAIOLA, CLAPTON E SRV.
No baixo Paul McCartney, Jaco Pastorius, Nathan East.
BATERIA: Karen Carpenter
TECLADO: Jimi Smith, Oscar Peterson, John Mayalls.
PEQUENA HISTÓRIA DA CAPA: Seria apenas a silhueta dos caras. Mas devido a insistência dos próprios membros, ex-membros ou futuros membros, acharam melhor colocar só eu. Fui contra, (pois pretendemos tocar ao vivo de novo) mas o pessoal insistiu e meu caro Fernando, aí usei as minhas habilidades de Designer, na montagem de diferentes 4 fotos de diferentes fases da minha vida, ou seja todos na capa são EU –WAGG. A idéia foi da turma.
Pois é meu caro TERREMOTO conseguimos gravar um disco com muita garra e superando as dificuldades de costume. Disponibilizamos uma pequena quantidade de cópias, só para fans, quantidade esta que já esgotou. Vamos lançar mais e pretedemos nos reunir em março, ensaiar os temas e alguns covers fazer shows para duvulgação, mas a formação da banda por enquanto será com GUI na bateria (meu filho) provavelmente Douglas no baixo e WAGG na guitarra/teclado."
Escute:
- MySpace
domingo, 13 de janeiro de 2008
Vídeo da Semana - Rastaman Chant on slide guitar
Esta vai ser uma série de artigos semanais, mostrando alguns mestres fazendo um som da pesada.
Então, nada melhor do que um bom slide para animar a festa, e com um cara que manda muito bem. Dr. César, que já tem um artigo no Blog, mostra como se deve tocar slide
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Gaita não é Brinquedo com Leandro Ferrari
Leandro Ferrari é um músico Mineiro que tem em suas características a utilização da gaita diatônica no formato Harmônica Synth, que consiste na alteração de seu timbre característico por novas texturas, através de filtros e pedais normalmente utilizados por guitarristas. Além disso, ele é uma pessoa simples e que veio ao Blog passar um pouco de sua experiência para todos nós.
LF: "Realmente tenho transitado em outras praias e acho importante para a popularização da gaita, mas penso Blues quando vou tocar qualquer outro estilo. É minha grande influência musical e pra mim é o mais complexo. A arte de tocar Blues requer sentimento além de técnica. E técnica se aprende na escola mas sentir as coisas se aprende com a vida. Então sigo os passos do mestre Miles Davis e penso Blues."
TB: O seu timbre é composto por vários efeitos de pedais. Quais efeitos você usa?
LF: "Uso um cabeçote Victory Head Serrano Amps com uma caixa 2X12, meu mic é um Eletrovoice 630. Usei na gravação do ultimo cd, Moogfoogers Low Pass, Ring Modulator, Stage Phaser e Murf, Blues Driver Boss, Fuzz Factory Zvex, DL4 Line 6 (Delay), Pog (Octave Polifônico), Whammy II, Swell Flanger Ibanez, Rotomachine Line 6, FVH500 Volume Boss e um POD XT. Na estrada uso muitas vezes o Victory Head, POD XT LIVE, pedal de expressão e Whammy II. Tenho alguns trabalhos onde também uso gaitas limpas mas com alguns truques de estúdio para não perder o costume!"
TB: Quais as maiores dificuldades de ser gaitista no Brasil?
LF: "As dificuldades de ser gaitista no Brasil são as mesmas de qualquer outro instrumentista, pouco espaço e incentivo para trabalhar com dignidade e uma legislação antiquada e inoperante que acaba não protegendo e profissionalizando os músicos. Uma tardia popularização da gaita no Brasil também dificulta um pouco, mas pelo menos neste sentido isto vem evoluindo bastante nos últimos anos e hoje já podemos contar com o apoio de alguns meios de comunicação e divulgação de empresas como a Bends, fabricante de gaitas."
TB: O seu projeto Leandro Ferrary y Compadres tem sons diferentes e muito bem feitos, gostaria de saber um pouco mais desse projeto. Você tem mais projetos fora esse?
LF: "O projeto Compadres foi criado inicialmente porque eu estava sem banda, e queria experimentar novas texturas em novos sons e aí me juntei ao MC Cubanito de Havana/Cuba (da banda BLACK SONORA), O raggamufin Pow MX (Lealsoundsystem), o baterista Glauco Nastácia (Tianastácia) e ainda contamos com vários colaboradores dentre eles: Rafael Carneiro (Paralaxe) e MC Diamondog de Angola. Tudo sobre a supervisão de Augusto Nogueira. Como vocês podem notar é um projeto e todos fazem parte de consagradas bandas mineiras. Mas tínhamos algo em comum que era à vontade de fazer esse som. Aí montamos o trabalho Leandro Ferrari y Compadres.
Mas é um compromisso diferente do que temos com nossos outros trabalhos, é um projeto que necessita de estrutura para ser bem executado e a principio se resume a um CD. Pretendemos continuar o projeto já que as pessoas têm baixado bastante nossas músicas o que nos deixa bem entusiasmados. Faremos alguns shows quando tivermos agenda livre e for interessante para o projeto. Este ano (2008) lançamos o single Sk8 Dub que pode ser ouvido no MySpace além de outras faixas de nosso primeiro cd lançado em 2006.
É possível também baixar outros trabalhos anteriores ao Compadres aqui. Para este ano está previsto para junho o Minas Harp VI / Encontro de Gaitistas, festival que organizo desde 2001 em BH e shows com a Banda Hot Spot e a cantora americana Rodica. No segundo semestre lançarei um novo show que estou ensaiando agora."
TB: Ferrari, muito obrigado por sua participação, deixo aqui um espaço para seus comentários finais.
LF: "Então aí vai um toque para os futuros gaitistas, primeiro levem muito a sério este instrumento. Procurem estar sempre perto de bons músicos, ouvir sempre bons gaitistas, procurar a melhor referência possível. Hoje já existem bons métodos e vídeo aulas que podem ajudar, mas sempre que possível façam algumas aulas com um bom professor nem que você tenha que fazer uma viagem, ou aulas pela net, por que não?! E se não der procure auxilio, bons blogs e sites estão ai pra te ajudar. Tente da melhor forma possível fazer com que a harmônica seja um instrumento respeitado e a profissão de músico também."
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Vozes do Blues com Bee Scott
Vi esta mulher cantando em um programa de TV, e me apaixonei definitivamente pelo Blues, e quem me conhece sabe o quanto este estilo é importante em minha vida.
A Bee Scott é umas pessoas singulares, que veio ao mundo para mostrar um talento que só pode ser atribuído aos mais elevados anjos do céu.
Não tenho como agradecer este presente que recebo, mas com todo orgulho compartilho este artigo com vocês.
Isso me deixou feliz!"
Ralando!
Strangers Blues , todos os seguimentos da rádio!
E posso dizer que desde o primeiro momento, este violão sempre falou somente a minha língua!
Isso tudo me remetia a fazer minhas canções!
Então meu processo criativo tem um momento certo, que nasce dependendo do que estou vivendo.
Hoje posso dizer que cuido do material virtual de várias bandas, a grande maioria de blues e uma delas, a Banda Blue Jeans, há um mês, estourou a Bandwidth, de tanta visita e procura pelo site, tudo isso é um resultado de um investimento da banda, claro que o trabalho, a notoriedade contam, mas na rede o que conta é ter um bom material, fácil de navegar, interessante de bom gosto.
Tudo isso é fantástico! Adoro trabalhar com esta possibilidade do inusitado, do mistério que envolve cada trabalho, é um desafio!
Eu acabo de passar por uma experiência inovadora, recicladora, onde mudei minha vida radicalmente!
Tive que ficar o ano de 2007 afastada dos palcos, mas pretendo viajar para fora do Brasil em julho, se tudo der certo.
Pretendo continuar o curso de cinema com meu professor Francisco Conte, fazer meu documentário de blues e tenho planos futuros para um livro e um cd com várias parcerias
interessantes."
Somos apenas passageiros em busca da satisfação e da plenitude."
Veja Mais:
- Site
- Rádio Strangers
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Nosso Blues e Nossas Bandas com Black Cat Bone
A Black Cat Bone revive os momentos de ouro do Blues, trazendo aos palcos as velhas canções e histórias vividas por eles e pelos nossos grandes mestres.
João Paulo Charleaux é quem nos conta um pouco do trabalho maravilhoso da Banda.
JP: "Acho essas novas ferramentas, como os blogs e o Youtube, absolutamente fantásticas. Eu estou satisfeito com isso. Não preciso de mais material próprio, como você diz. Mesmo assim, está saindo por aí um DVD demo produzido por um amigo nosso e também acho que os demais colegas do quinteto talvez possam ter outros planos. Nesse caso, eu vou de carona. "
TB: Muito obrigado pela participação, deixo aqui um espaço para seus comentários finais.
JP: "Obrigado pelo interesse. Essa coisa de Blues Rural parece, mesmo, uma confraria de gente muito apaixonada, como você e como nós. É difícil, entretanto, fazer com que essa gente dispersa se reúna para um show ao vivo. Eu recebo emails de todos os cantos do Brasil, de pessoas saudando nossa iniciativa e lamentando que não haja coisas parecidas em suas cidades, em seus Estados. É uma pena porque, ao mesmo tempo, aqui em Brasília, uma banda como a nossa também não encontra muita oportunidade para tocar. Talvez fosse mais fácil se cada um de nós fosse tocar MPB sozinho, cada um para um lado, mas não é o que fazemos. Na verdade, na verdade, acho que, no fundo, dá no mesmo tocar sobre o palco ou na área de serviço lá em casa. O importante é que essa música não se perca dentro de quem toca ela. Esse é o Blues."
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
CarnaBlues 2008 no Mr. Blues
É isso ai, você que adora um tamborim fazendo barulho bem longe, essa é a sua oportunidade de diversão no carnaval.
Este evento está sendo organizado pelo meu grande amigo Gaspar, que em breve vai nos dar mais informações;
01/02 Sexta-feira: Paulo Mayer & The Burning Bush
02/02 Sábado: Black Coffee Band
03/02 Domingo: Eletric Muddy Band
04/02 Segunda: Sergio Duarte e Entidade Joe
05/02 Terça: Viola Blues
Vai ter venda do pacote, os 5 dias R$ 50,00, para venda antecipada, preço normal da bilheteria é R$ 20 homens e R$ 15,00 mulheres
Local: Mr. Blues
End.: Av. São Gabriel, 558 - São Paulo - SP
Tel.: 3884-5255