Amigos,
Nunca na história deste país um Blog de Blues Nacional reuniu tantos Mestres. rs
Em 2008, vou voltar com força total e trazer mais talentos do nosso Blues.
Obrigado e muito Blues e Paz para todos vocês.
Roberto Terremoto.
sábado, 29 de dezembro de 2007
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Mestres das seis cordas com Décio Caetano
Das encruzilhadas do Paraná, trago para o Blog um Bluesman de talento incontestável, Décio Caetano.
Dono de uma voz característica ao estilo, frases de slide poderosas e a emoção que é passada pelos seus solos, mostram porque este músico está a caminho do seu quinto CD.
Se não bastasse tudo isso, esse cara é muito bacana e tem muitas histórias boas para contar.
Dono de uma voz característica ao estilo, frases de slide poderosas e a emoção que é passada pelos seus solos, mostram porque este músico está a caminho do seu quinto CD.
Se não bastasse tudo isso, esse cara é muito bacana e tem muitas histórias boas para contar.
TB: Como você começou no Blues?
DC: “Bom foi muito engraçado, eu estava indo para casa de uma namoradinha que eu tinha em Ribeirão Preto, peguei o ônibus de Curitiba a Sampa, e quando eu cheguei em Sampa na estação tiete era quase meia noite e perdi o buss para Ribeirão,dae os caras me falaram para eu pegar para Campinas que se o buss não atrasasse eu conseguiria um buss até Ribeirão,enfim perdi todos,heeheheh dae quando eu cheguei em Campinas,fiquei ate as 6 da matina,cheguei no guichê e perguntei: “E ai? Que horas tem buss para Ribeirão”, eles me falaram só às 5 da tarde eu disse: “afff”, dai o figura lá do guichê me disse: “Mas se você quiser pode pegar um trem,que sai agora para lá,e chega as 5”,eu disse: “Massa fecho.”.
Eu tinha 15 anos de idade, quando entrei no trem e tinha uma galera, tocando gaita violão, e fazendo um som muito doido,dae os caras logo de cara me falaram assim: “ow bicho,você também vai para o festival de blues em Ribeirão Preto? “, eu disse: “Blues? O que é isso?” heheheeheh, dae eles colocaram um fone no meu ouvido e pela primeira vez ouvi Muddy Waters,e bicho,desde a primeira nota ate agora,bateu forte firme e colocado,foi como se eu tivesse tomado uma dose cavalar de qualquer droga sei lá,desde então nunca mais fui o mesmo,descobri q o blues era parte de min assim como meu braço,perna.”
TB: Pude notar que você usa guitarras semi-acústicas. O que você busca no seu som? Você já encontrou o seu timbre?
DC: “Cara sou pirado por sons de semi-acústicas e telecasters,minhas maiores influencias,são Robert Johnson, Son House, Albert Collins, Freed King , BB King e T. Bone Walker, acredito assim, independente do instrumento que eu use, meu fraseado e timbre vão ser característicos, mas todavia,meus timbres prediletos são de telecasters e de semi-acústicas,os timbres que eu busco são sempre mais gordos mas encorpados com características do blues de Chicago e West Coast blues.”
TB: Você fez shows pela Argentina, como foi tocar por lá? A infra-estrutura é boa?
DC: “Cara foi muito bom tocar na Argentina o povo e receptivo e adoram blues. Fui muito bem recebido por Mariano Cabreira(harmonica), que me acompanhou em todos os shows, Danny Wood Sipos e Gabriel Gratzer, embaixador do blues na América do Sul.
Bom em Buenos Aires a infra-estrutura foi muito boa, o teatro era bem vintage, os equipamentos muito bons, muito legal.
Em Mar Del Plata já foi um pouco diferente, a estrutura de lá não era tão legal, era um Pub, mas o publico alucinante. Estava fazendo um frio de 5 graus maluco, muita chuva tempestade fiquei cabreiro, pensei assim: “não vai dar ninguém”, e o bar lotou. Heheheheh
E em Barcarcere a infra-estrutura era bem melhor. A Argentina tem os guerreiros do blues, tem boa infra-estrutura sim, mas com algumas falhas na organização como em todos os lugares, posso dizer assim em Buenos Aires, produção 10, Mar Del Plata 7 e Barcarcer 10, mas independente disso, digo a todos os músicos de blues do Brasil, se tiverem convites para ir a Argentina,vão, pois lá,a atmosfera e ducaraio, o blues soa diferente,daqui e ha muito respeito por parte dos argentinos,em relação a nos músicos de blues brasileiros.”
TB: Você está preparando seu quinto álbum. O que você vai trazer de novidades para este trabalho? Você já gravou alguma música em português?
DC: “Bom nesse quinto álbum, Take the train for the next station, que sairá nesse próximo ano de 2008, estou com novas composições e com levadas das quais eu sempre quis fazer, como Dont Cry um blues funk, Take the train um boogie e entre outras, valorizar muito a influencia dos meus mestres, que tem levadas de blues funk, baladas, boogie e até pitadas de rock and roll dos anos 50.
Blues em português? Bom tenho uma única música, da qual eu pretendo gravar sim,pois soa muito bem, na verdade tenho muita preocupação com isso, pois na minha cabeça, o blues só funciona em lingua inglesa, mas essa musica esta muito boa,eu compus ela em meados de julho, para minha garota e todos os que ouviram,amaram, e essa musica sim pretendo gravar, mas fora isso não penso em gravar em português.”
DC: “Bom foi muito engraçado, eu estava indo para casa de uma namoradinha que eu tinha em Ribeirão Preto, peguei o ônibus de Curitiba a Sampa, e quando eu cheguei em Sampa na estação tiete era quase meia noite e perdi o buss para Ribeirão,dae os caras me falaram para eu pegar para Campinas que se o buss não atrasasse eu conseguiria um buss até Ribeirão,enfim perdi todos,heeheheh dae quando eu cheguei em Campinas,fiquei ate as 6 da matina,cheguei no guichê e perguntei: “E ai? Que horas tem buss para Ribeirão”, eles me falaram só às 5 da tarde eu disse: “afff”, dai o figura lá do guichê me disse: “Mas se você quiser pode pegar um trem,que sai agora para lá,e chega as 5”,eu disse: “Massa fecho.”.
Eu tinha 15 anos de idade, quando entrei no trem e tinha uma galera, tocando gaita violão, e fazendo um som muito doido,dae os caras logo de cara me falaram assim: “ow bicho,você também vai para o festival de blues em Ribeirão Preto? “, eu disse: “Blues? O que é isso?” heheheeheh, dae eles colocaram um fone no meu ouvido e pela primeira vez ouvi Muddy Waters,e bicho,desde a primeira nota ate agora,bateu forte firme e colocado,foi como se eu tivesse tomado uma dose cavalar de qualquer droga sei lá,desde então nunca mais fui o mesmo,descobri q o blues era parte de min assim como meu braço,perna.”
TB: Pude notar que você usa guitarras semi-acústicas. O que você busca no seu som? Você já encontrou o seu timbre?
DC: “Cara sou pirado por sons de semi-acústicas e telecasters,minhas maiores influencias,são Robert Johnson, Son House, Albert Collins, Freed King , BB King e T. Bone Walker, acredito assim, independente do instrumento que eu use, meu fraseado e timbre vão ser característicos, mas todavia,meus timbres prediletos são de telecasters e de semi-acústicas,os timbres que eu busco são sempre mais gordos mas encorpados com características do blues de Chicago e West Coast blues.”
TB: Você fez shows pela Argentina, como foi tocar por lá? A infra-estrutura é boa?
DC: “Cara foi muito bom tocar na Argentina o povo e receptivo e adoram blues. Fui muito bem recebido por Mariano Cabreira(harmonica), que me acompanhou em todos os shows, Danny Wood Sipos e Gabriel Gratzer, embaixador do blues na América do Sul.
Bom em Buenos Aires a infra-estrutura foi muito boa, o teatro era bem vintage, os equipamentos muito bons, muito legal.
Em Mar Del Plata já foi um pouco diferente, a estrutura de lá não era tão legal, era um Pub, mas o publico alucinante. Estava fazendo um frio de 5 graus maluco, muita chuva tempestade fiquei cabreiro, pensei assim: “não vai dar ninguém”, e o bar lotou. Heheheheh
E em Barcarcere a infra-estrutura era bem melhor. A Argentina tem os guerreiros do blues, tem boa infra-estrutura sim, mas com algumas falhas na organização como em todos os lugares, posso dizer assim em Buenos Aires, produção 10, Mar Del Plata 7 e Barcarcer 10, mas independente disso, digo a todos os músicos de blues do Brasil, se tiverem convites para ir a Argentina,vão, pois lá,a atmosfera e ducaraio, o blues soa diferente,daqui e ha muito respeito por parte dos argentinos,em relação a nos músicos de blues brasileiros.”
TB: Você está preparando seu quinto álbum. O que você vai trazer de novidades para este trabalho? Você já gravou alguma música em português?
DC: “Bom nesse quinto álbum, Take the train for the next station, que sairá nesse próximo ano de 2008, estou com novas composições e com levadas das quais eu sempre quis fazer, como Dont Cry um blues funk, Take the train um boogie e entre outras, valorizar muito a influencia dos meus mestres, que tem levadas de blues funk, baladas, boogie e até pitadas de rock and roll dos anos 50.
Blues em português? Bom tenho uma única música, da qual eu pretendo gravar sim,pois soa muito bem, na verdade tenho muita preocupação com isso, pois na minha cabeça, o blues só funciona em lingua inglesa, mas essa musica esta muito boa,eu compus ela em meados de julho, para minha garota e todos os que ouviram,amaram, e essa musica sim pretendo gravar, mas fora isso não penso em gravar em português.”
(Décio e Robson Fernades)
TB: Sua Banda é simplesmente perfeita, e quando escutei seu CD fiquei admirado com a interação entre seus músicos. Como você escolhe os integrantes da sua Banda? Há quanto tempo você toca com eles?
DC: “Bom eu sou um cara muito abençoado, a galera que toca comigo é da pesada. Eles curtem meu som e meus mestres também.
Quando gravei I Can`t Stop em 2006, consegui juntar uma galera da pesada, como Edu Mella, que toca baixo e guitar, atualmente é o meu Bass. Somos amigos desde os 12 anos de idade, começamos a tocar juntos e todos os que gravaram comigo, Marcos(trumpet), Raule(trombone), Israel (sax), Graciliano e Michael(druns), foram a galera que começou a tocar comigo em Curitiba, hoje minha banda melhorou muito,100%. Hoje fazemos mais shows em quarteto, por causa da grana, mas sempre que pinta um bom show coloco todos para tocar,e ahhh tive a felicidade de ter no meu album a participação mais do q especial de dois grandes amigos de sampa, Adriano Grineberg e André Christovan.
Cara a escolha não foi fácil, os caras tocam muito bem, e amam blues,dae só alegria heehehehe.”
TB: Décio fico muito feliz de ter você nas páginas do meu Blog. Deixo aqui um espaço para seus comentários finais.
DC: “Pô Roberto, fico feliz em saber que existe pessoas como você que ajudam a divulgar o blues em nossa nação, e mais ainda de poder conhecer tanta gente talentosa e que esta na batalha, mas que tem muito o que dizer, digo a você e aos meus amigos do blues, que muita coisa boa vai rolar para gente,seja em 2008, 2009, seja quando for, o blues no Brasil esta tomando corpo,apesar de todos os problemas de divulgação,de agenda de shows ,creio eu , que nós músicos de blues brasileiros vamos tomar nosso espaço,assim como nossos pais, André, Nuno, Flavio Guimarãse e etc.
O sol vai brilhar para todos nós, muita paz para todos, muita luz, muito som, muito blues e que DEUS abençoe a todos nos!!!”
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Vozes do Blues Hilmara Fernandes
Para mostrar que Minas é repleto de músicos extraordinários de Blues, trago uma convidada de BH, a cantora Hilmara Fernandes.
Dona de uma voz poderosa, Hilmara é mais uma bluseira que faz de tudo para que o blues de Minas e do Brasil cresça cada vez mais e por isso a convidei para o blog Uai.
TB: Você tem formação erudita e foi cair nos braços do Blues. Como isso aconteceu?
HF: "O Blues aconteceu de uma forma muito espontânea, principalmente pela minha identificação com a voz das grandes Divas. Quando fui apresentada a aquilo tudo..vi que era exatamente isso que eu queria fazer! Agraciada pelo conhecimento de Historia antiga, me encantei pela 'definição' de música: É a "Arte das musas!" e eu queria ser uma delas..rsss.
Por mais absurdo que possa parecer, o blues e a musica erudita tem algumas caracteristicas idênticas: não dá pra interpretar sem sentimento, sem sentir na pela cada palavra da canção!"
TB: Hoje você está com a banda Loretta Funkesntein, como é o trabalho de composição da Banda? Você também escreve?
HF: "O trabalho de composição do Loretta é inteiramente creditado ao guitarrista Schellão (Marcelo Silveira Neto), que além de ser um dos melhores guitarrista de blues que tive prazer de trabalhar, é um excelente compositor e arranjador. Participo com opiniões, alguns arranjos de voz..mas as musica nasceram da incrivel alma musical desse cara! Sou muito grata a ele por tudo que passamos juntos pelos palcos da vida durante 13 anos!"
TB: No Blues, Jazz e no Soul, as vozes femininas sempre são marcantes. Quais são suas principais referências?
HF: "Minhas referências não estão totalmente ligadas a blues , jazz e soul. Absorvo tudo que me apareçe como fonte de criação e interpretação. Ouço muito Mothers Finest, Koko taylor, Us3, rithim'nblues, musicas do kazaquistão e toda e qualquer possivel fonte de "alimentação". Passeio por sons como Diamanda Galás a Katie Webster, com pitadas de Jessie Mae Hemphil. Por aí você vê: não há como citar uma ou outra. Tudo me interessa!"
TB: Quais são os cuidados que você tem com sua voz?
HF: "Sinceramente? Já fui mais fresca...hoje apenas exercícios diarios de vocalizes, potencia.etc. Antes do show aqueço a voz durante meia hora mais ou menos...com exercicios respiratorios e de relaxamento das pregas vocais e bebo muita.. muita... agua antes, durante e depois do show."
TB: Você acredita no Blues nacional?
Escute e veja mais:
Dona de uma voz poderosa, Hilmara é mais uma bluseira que faz de tudo para que o blues de Minas e do Brasil cresça cada vez mais e por isso a convidei para o blog Uai.
TB: Você tem formação erudita e foi cair nos braços do Blues. Como isso aconteceu?
HF: "O Blues aconteceu de uma forma muito espontânea, principalmente pela minha identificação com a voz das grandes Divas. Quando fui apresentada a aquilo tudo..vi que era exatamente isso que eu queria fazer! Agraciada pelo conhecimento de Historia antiga, me encantei pela 'definição' de música: É a "Arte das musas!" e eu queria ser uma delas..rsss.
Por mais absurdo que possa parecer, o blues e a musica erudita tem algumas caracteristicas idênticas: não dá pra interpretar sem sentimento, sem sentir na pela cada palavra da canção!"
TB: Hoje você está com a banda Loretta Funkesntein, como é o trabalho de composição da Banda? Você também escreve?
HF: "O trabalho de composição do Loretta é inteiramente creditado ao guitarrista Schellão (Marcelo Silveira Neto), que além de ser um dos melhores guitarrista de blues que tive prazer de trabalhar, é um excelente compositor e arranjador. Participo com opiniões, alguns arranjos de voz..mas as musica nasceram da incrivel alma musical desse cara! Sou muito grata a ele por tudo que passamos juntos pelos palcos da vida durante 13 anos!"
TB: No Blues, Jazz e no Soul, as vozes femininas sempre são marcantes. Quais são suas principais referências?
HF: "Minhas referências não estão totalmente ligadas a blues , jazz e soul. Absorvo tudo que me apareçe como fonte de criação e interpretação. Ouço muito Mothers Finest, Koko taylor, Us3, rithim'nblues, musicas do kazaquistão e toda e qualquer possivel fonte de "alimentação". Passeio por sons como Diamanda Galás a Katie Webster, com pitadas de Jessie Mae Hemphil. Por aí você vê: não há como citar uma ou outra. Tudo me interessa!"
TB: Quais são os cuidados que você tem com sua voz?
HF: "Sinceramente? Já fui mais fresca...hoje apenas exercícios diarios de vocalizes, potencia.etc. Antes do show aqueço a voz durante meia hora mais ou menos...com exercicios respiratorios e de relaxamento das pregas vocais e bebo muita.. muita... agua antes, durante e depois do show."
TB: Você acredita no Blues nacional?
HF: "Tanto acredito como invisto nesse trabalho. A riqueza de informações culturais de um pais de proporçoes continentais traz experiencias sonoras muito possiveis para o blues nacional, dando caracteristicas proprias ao que produzimos! Sul, nordeste, sudeste, norte...é muito interessante buscar fontes inusitadas para a produção e criação!
O mercado é sim, segmentado, mas tem admiradores fiéis, fazendo que com a cada dia mais bandas surjam com trabalho bacana e as que ja existem, refinem a sonoridade! Apoio 100%.
Temos muitos representantes fortes no Brasil. MInas tem trabalhando muito na divulgação com gente muito boa, como o Hot Spot, Legado Blues, Leandro Ferrari o proprio Loretta com sua influências e trabalhos especificamente voltados para o blues..se eu for citar um por um...não termino esse texto hoje..rssss"
TB: Hilmara, muito obrigado por sua enorme contribuição. Deixo aqui um espaço para seus comentários finais.
HF: "Agradeço a oportunidade de poder falar um pouco do meu trabalho e acrescento mais: Que toda a comunidade blues façar parcerias, jams, troca, gigs..tudo que der..produzam juntos..criem juntos...lada o lado! Juntos somos fortes pra sempre!!! Todo mundo está fazendo isso por amor. Difilculdades existem sim, mas a perseverança e dedicação superam tudo.
"Praise is cheap, use it." "
O mercado é sim, segmentado, mas tem admiradores fiéis, fazendo que com a cada dia mais bandas surjam com trabalho bacana e as que ja existem, refinem a sonoridade! Apoio 100%.
Temos muitos representantes fortes no Brasil. MInas tem trabalhando muito na divulgação com gente muito boa, como o Hot Spot, Legado Blues, Leandro Ferrari o proprio Loretta com sua influências e trabalhos especificamente voltados para o blues..se eu for citar um por um...não termino esse texto hoje..rssss"
TB: Hilmara, muito obrigado por sua enorme contribuição. Deixo aqui um espaço para seus comentários finais.
HF: "Agradeço a oportunidade de poder falar um pouco do meu trabalho e acrescento mais: Que toda a comunidade blues façar parcerias, jams, troca, gigs..tudo que der..produzam juntos..criem juntos...lada o lado! Juntos somos fortes pra sempre!!! Todo mundo está fazendo isso por amor. Difilculdades existem sim, mas a perseverança e dedicação superam tudo.
"Praise is cheap, use it." "
Escute e veja mais:
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Trabalhando pelo Blues com Edu Gaspar
Edu Gaspar é um profissional de alto nível, com um conhecimento gigantesco do assunto e que produz materiais maravilhosos.
Acredito que ele tenha um acervo de vídeos, muito importante para a divulgação e “preservação” do nosso Blues.
Além de tudo isso, ele é uma das pessoas que mais conhece o Blues nacional.
Acredito que ele tenha um acervo de vídeos, muito importante para a divulgação e “preservação” do nosso Blues.
Além de tudo isso, ele é uma das pessoas que mais conhece o Blues nacional.
TB: Há quanto tempo você trabalha filmando os Shows de Blues?
EG: "Bom, eu comecei a fazer transformação de VHS pra dvd, pois tinha muito musico perdendo seu acervo, pra filmagem foi um pulo, pois sou fotografo, fica mais fácil, eu filmo há 1 ano e meio."
TB: Quanto tempo você gasta na filmagem de um Show? E quais são as etapas?
EG: "Bom a filmagem começa, já na passagem de som, pois tenho q conversar com todos os envolvidos, som iluminação e músicos, pois muitas vezes os músicos não escutam os técnicos, e eu tenho q acender uma vela pro santo e outra pro capeta, pra ter meus objetivos alcançados, normalmente num show de 1:30 gasto 6 horas de preparação.
E ai, a banda tem q fazer sua parte, ter tesão em tocar, pois também dependo deles, onde vem minha inspiração, pois quando estão apáticos no palco, transferem pra mim também.
1- iluminação
2- som
3-captura
4- escolha das cenas
5-tratamento do som e imagem se necessário"
TB: Quais são os fatores que você leva em consideração, para ter um bom resultado final?
EG: "Para mim o mais importante, é a banda, meus melhores vídeos foram quando as bandas estavam no pique de tocar, e a gente percebe isso."
TB: Hoje muitas Bandas querem ter seu material registrado em DVD. Quais as dicas que você daria para eles?
EG: "Pra ter um bom material, tem q se preparar antes, fazer alguns ensaios, para que na hora do show, tenha o mínimo de erro, quando se erra uma vez quando se esta filmando, eles ficam mais nervosos, nesse momento eles tem que relaxar e fazer o que mais sabem fazer.
Procurem profissionais envolvidos com seus projetos pra poder tirar maior proveito do seu vídeo, gente que esta a fim de trabalhar sério e não tirar dinheiro das bandas, tem que ter comprometimento com o projeto, pra poder promover a banda."
TB: Gaspar, você é sempre bem vindo no Blog, e agradeço mais esta colaboração que você está dando. Deixo aqui um espaço para seus comentários finais.
EG: "Bom Roberto, agradeço a oportunidade de estar mais uma vez aqui, e falar da minha primeira grande paixão que é a arte de fotografar, que na realidade filme começa na fotografia, cada segundo filmado são 29 fotos batidas.
Quando resolvi começar a filmar, foi mais por causa de divulgação, quase não se tinha vídeos de blues no mercado, como divulgar se não tem material? Foi onde decidi a começar a filmar, e acho que deu pra dar um novo gás no blues, sei que posso fazer muito mais pelo blues, muitas bandas hoje tem material pra mostrar, e faço tudo isso com muito amor e dedicação ao blues, antes não iamos em shows de quem não conhecíamos, hoje é só entrar no you tube pra ver como as bandas se comportam, e isso é muito bom, estamos popularizando os vídeos.
Mais um vez agradeço o convite, um grande abraço."
Quer ver bons vídeos Clique aqui.
EG: "Bom, eu comecei a fazer transformação de VHS pra dvd, pois tinha muito musico perdendo seu acervo, pra filmagem foi um pulo, pois sou fotografo, fica mais fácil, eu filmo há 1 ano e meio."
TB: Quanto tempo você gasta na filmagem de um Show? E quais são as etapas?
EG: "Bom a filmagem começa, já na passagem de som, pois tenho q conversar com todos os envolvidos, som iluminação e músicos, pois muitas vezes os músicos não escutam os técnicos, e eu tenho q acender uma vela pro santo e outra pro capeta, pra ter meus objetivos alcançados, normalmente num show de 1:30 gasto 6 horas de preparação.
E ai, a banda tem q fazer sua parte, ter tesão em tocar, pois também dependo deles, onde vem minha inspiração, pois quando estão apáticos no palco, transferem pra mim também.
1- iluminação
2- som
3-captura
4- escolha das cenas
5-tratamento do som e imagem se necessário"
TB: Quais são os fatores que você leva em consideração, para ter um bom resultado final?
EG: "Para mim o mais importante, é a banda, meus melhores vídeos foram quando as bandas estavam no pique de tocar, e a gente percebe isso."
TB: Hoje muitas Bandas querem ter seu material registrado em DVD. Quais as dicas que você daria para eles?
EG: "Pra ter um bom material, tem q se preparar antes, fazer alguns ensaios, para que na hora do show, tenha o mínimo de erro, quando se erra uma vez quando se esta filmando, eles ficam mais nervosos, nesse momento eles tem que relaxar e fazer o que mais sabem fazer.
Procurem profissionais envolvidos com seus projetos pra poder tirar maior proveito do seu vídeo, gente que esta a fim de trabalhar sério e não tirar dinheiro das bandas, tem que ter comprometimento com o projeto, pra poder promover a banda."
TB: Gaspar, você é sempre bem vindo no Blog, e agradeço mais esta colaboração que você está dando. Deixo aqui um espaço para seus comentários finais.
EG: "Bom Roberto, agradeço a oportunidade de estar mais uma vez aqui, e falar da minha primeira grande paixão que é a arte de fotografar, que na realidade filme começa na fotografia, cada segundo filmado são 29 fotos batidas.
Quando resolvi começar a filmar, foi mais por causa de divulgação, quase não se tinha vídeos de blues no mercado, como divulgar se não tem material? Foi onde decidi a começar a filmar, e acho que deu pra dar um novo gás no blues, sei que posso fazer muito mais pelo blues, muitas bandas hoje tem material pra mostrar, e faço tudo isso com muito amor e dedicação ao blues, antes não iamos em shows de quem não conhecíamos, hoje é só entrar no you tube pra ver como as bandas se comportam, e isso é muito bom, estamos popularizando os vídeos.
Mais um vez agradeço o convite, um grande abraço."
Quer ver bons vídeos Clique aqui.
Site do Gaspar.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Vozes do Blues com Isabel Tavares
Neste pequeno período que escrevo o Blog, sempre pensei quando falaria das vozes do Blues nacional.
Nunca encontrei uma oportunidade para iniciar este assunto, mas em um show que assisti desta mulher, eu realmente quase chorei ao escutar uma música que ela interpretou. Nesse momento percebi que esta era a hora certa de falar dos vocalistas de Blues.
Trago mais uma vez para as páginas do Blog, uma mulher que está fazendo a diferença no Blues nacional, Isabel Tavares, que na minha opinião é a maior revelação do Blues brasileiro.
TB: Sei que você veio de outro estilo antes de entrar no Blues. Existem diferenças em se cantar Blues e o Metal?
IT: “Apesar de ter estado em uma banda de Heavy Metal, não cantava com o vocal característico daquele estilo. A banda que eu cantava se chama Thuatha de Danann e faz um som muito diferente e característico, onde o Heavy Metal e a música Celta se fundem. Por isso cantava com voz de “Fada”, que é como costumavam me chamar na banda (hehehehe).
Sempre gostei do timbres e da potência das vozes das cantoras negras, principalmente na música negra americana, como Blues e Soul, e era daquele jeito que eu me via cantando, com aquela ‘pegada’, com aqueles vibratos e energia peculiares. Quando recebi o convite pra entrar numa banda de Blues, não pestanejei.
Sem dúvida a diferença em cantar esses dois estilos é enorme. Na música Celta a suavidade e sutileza são características fortes, e no Blues/Soul tudo é energia, e energia forte.
Gosto dos dois estilos, ouço muita música Celta, como Clannad e Blackmore’s Night, assim como ainda ouço muito Rock. Mas me identifico muito mais com o jeito de cantar da música negra... os vibratos, os gritos, os malabarismos com a voz, o sentimento à flor da pele, esse é o grande tesão desse tipo de música. Cantores como Aretha Franklin, Tina Turner, Stevie Wonder, Etta James, Koko Taylor, Ray Charles... realmente me inspiram.”
TB: Você canta com muita facilidade, alcança notas impressionantes e além do fato de utilizar técnicas o vibrato perfeitamente e sem exageros. Você já estudou canto?
IT: “Eu nunca estudei canto. Acabei desenvolvendo instintivamente as técnicas que uso pra cantar, mas se você me perguntar o que é que eu estou fazendo não sei te responder, não tenho nenhuma teoria ou conhecimento mais profundo de música.
Quando era adolescente cantava junto com as músicas e me desafiava a alcançar notas mais altas, a sustentar as notas mais agudas, escutava os cantores que me influenciavam e os imitava. Isso deu certo por um bom tempo.
Mas nada como estar em uma banda de verdade! Minha voz cresceu absurdamente depois que comecei a cantar na Black Coffee, hoje faço coisas que há três anos julgava serem impossíveis de fazer. Isso porque a rotina de cantar sempre, as músicas que escolhemos em nosso repertório, que são cada vez mais difíceis de cantar, isso tudo faz com que eu desenvolva minha voz, e também conheça meus limites, o que é muito importante.
Mas quero estudar sim, infelizmente não tenho tido tempo pra isso, mas é algo que está em meus planos futuros. Quero saber melhor o que estou fazendo com minha voz, até pra preservá-la e desenvolvê-la de forma correta.”
TB: Alguns vocalistas não bebem nada gelado ou não fumam horas antes de cantar, você segue alguma regra dessas antes de entrar no palco?
IT: “Hahahahahaha... Eu não sou a pessoa mais indicada pra falar sobre cuidados com a voz.
Fumo e bebo gelado, a única exceção é quando estou com a garganta um pouco frágil, nesse caso pego mais leve com as extravagâncias.
O que costumo fazer é um aquecimento antes de cantar, faço uns exercícios para relaxar os músculos da face e a língua, além de algumas poucas vocalizes, e só.”
Nunca encontrei uma oportunidade para iniciar este assunto, mas em um show que assisti desta mulher, eu realmente quase chorei ao escutar uma música que ela interpretou. Nesse momento percebi que esta era a hora certa de falar dos vocalistas de Blues.
Trago mais uma vez para as páginas do Blog, uma mulher que está fazendo a diferença no Blues nacional, Isabel Tavares, que na minha opinião é a maior revelação do Blues brasileiro.
TB: Sei que você veio de outro estilo antes de entrar no Blues. Existem diferenças em se cantar Blues e o Metal?
IT: “Apesar de ter estado em uma banda de Heavy Metal, não cantava com o vocal característico daquele estilo. A banda que eu cantava se chama Thuatha de Danann e faz um som muito diferente e característico, onde o Heavy Metal e a música Celta se fundem. Por isso cantava com voz de “Fada”, que é como costumavam me chamar na banda (hehehehe).
Sempre gostei do timbres e da potência das vozes das cantoras negras, principalmente na música negra americana, como Blues e Soul, e era daquele jeito que eu me via cantando, com aquela ‘pegada’, com aqueles vibratos e energia peculiares. Quando recebi o convite pra entrar numa banda de Blues, não pestanejei.
Sem dúvida a diferença em cantar esses dois estilos é enorme. Na música Celta a suavidade e sutileza são características fortes, e no Blues/Soul tudo é energia, e energia forte.
Gosto dos dois estilos, ouço muita música Celta, como Clannad e Blackmore’s Night, assim como ainda ouço muito Rock. Mas me identifico muito mais com o jeito de cantar da música negra... os vibratos, os gritos, os malabarismos com a voz, o sentimento à flor da pele, esse é o grande tesão desse tipo de música. Cantores como Aretha Franklin, Tina Turner, Stevie Wonder, Etta James, Koko Taylor, Ray Charles... realmente me inspiram.”
TB: Você canta com muita facilidade, alcança notas impressionantes e além do fato de utilizar técnicas o vibrato perfeitamente e sem exageros. Você já estudou canto?
IT: “Eu nunca estudei canto. Acabei desenvolvendo instintivamente as técnicas que uso pra cantar, mas se você me perguntar o que é que eu estou fazendo não sei te responder, não tenho nenhuma teoria ou conhecimento mais profundo de música.
Quando era adolescente cantava junto com as músicas e me desafiava a alcançar notas mais altas, a sustentar as notas mais agudas, escutava os cantores que me influenciavam e os imitava. Isso deu certo por um bom tempo.
Mas nada como estar em uma banda de verdade! Minha voz cresceu absurdamente depois que comecei a cantar na Black Coffee, hoje faço coisas que há três anos julgava serem impossíveis de fazer. Isso porque a rotina de cantar sempre, as músicas que escolhemos em nosso repertório, que são cada vez mais difíceis de cantar, isso tudo faz com que eu desenvolva minha voz, e também conheça meus limites, o que é muito importante.
Mas quero estudar sim, infelizmente não tenho tido tempo pra isso, mas é algo que está em meus planos futuros. Quero saber melhor o que estou fazendo com minha voz, até pra preservá-la e desenvolvê-la de forma correta.”
TB: Alguns vocalistas não bebem nada gelado ou não fumam horas antes de cantar, você segue alguma regra dessas antes de entrar no palco?
IT: “Hahahahahaha... Eu não sou a pessoa mais indicada pra falar sobre cuidados com a voz.
Fumo e bebo gelado, a única exceção é quando estou com a garganta um pouco frágil, nesse caso pego mais leve com as extravagâncias.
O que costumo fazer é um aquecimento antes de cantar, faço uns exercícios para relaxar os músculos da face e a língua, além de algumas poucas vocalizes, e só.”
TB: Me impressionei com um vídeo da Black Coffee, onde você se emociona cantando a música “I Never Loved A Man (The Way That I Love You)” e quase não consegui segurar as lágrimas. O que te deixa tão emocionada assim? Quais fatores que mechem com seus sentimentos quando você está cantando?
IT: “Ouvi essa música pela primeira vez quando estávamos escolhendo o primeiro repertório da Black Coffee, me apaixonei por ela e pela emoção com a qual a incrível Aretha Franklin a canta. Mas obviamente não estava preparada pra ela ainda. Há algum tempo sugeri ao pessoal da banda que tocássemos essa música e todos concordaram na hora.
Essa é uma música muito difícil, especialmente pra mim, pois a Aretha tem agudos lindos e cristalinos, ao mesmo tempo ela tem uma força na voz, algo único, e o grande desafio era tentar me aproximar daquilo, sem pretensão alguma, porém disse a mim mesma que só a cantaria se estivesse segura, não queria comprometer a beleza da música.
Esse vídeo que você citou foi gravado no Centro Cultural São Paulo, e tudo o que aconteceu aquele dia me emocionou muito, o carinho do público, a casa cheia, a gravação do DVD, enfim, tudo contribuiu. Desde que entrei no palco fiquei com o pensamento nessa música, pensei várias vezes em não fazê-la (essa foi a primeira vez que íamos tocá-la ao vivo). Bom, resolvi cantar, e saiu melhor do que eu esperava, acho que muito mais pela emoção do que por qualquer outro fator. Me emocionei, e muito mais importante que isso, conseguimos emocionar as pessoas. Isso não tem preço.
Saber o que está cantando é um passo muito importante pra interpretar a música. A música, o público e a história contada na letra são os estopins para a emoção.
Sou uma pessoa que gosta de viver de emoções, sou feita muito mais emoção do que de razão e a arte de cantar me desperta isso da forma mais latente. Meus amigos e músicos contribuem para essa emoção, às vezes olho pra um deles e vejo um sorriso de incentivo, a alegria de tocar nessa banda, isso não tem palavras que explique. Quando vejo que eles conseguem tocar o público com a música, isso também me orgulha e me deixa muito feliz e honrada de fazer parte de uma banda onde a amizade é o ponto mais forte de todos.”
TB: Bel, muito obrigado por sua colaboração, fico muito feliz em ter você mais uma vez fazendo parte do meu Blog. Deixo aqui o espaço para seus comentários finais.
IT: “Eu que agradeço, e muito, pelo apoio e amizade de sempre. Seu blog está com qualidade e conteúdo excelentes, e estou muito honrada de ter sido convidada a participar dele novamente. Parabéns!
Agradeço também aos amigos e admiradores da Black Coffee pelo carinho de sempre. Vocês são demais!
Um grande beijo ao Márcio, Wagner e André, meus amigos de banda e músicos de talento ímpar.
E por último, mas não menos importante... um grande beijo ao meu parceiro de banda e de vida, Oswaldo. Te amo!
Nossa... to parecendo o Maguila “Queria mandar um beijo pro açougueiro...” hehehehe. Robertão! Obrigada novamente pelo espaço. Longa vida ao Terremoto Blues Blog.”
(Quero que alguém me mostre uma revelação mais importante que esta.)
Site:
- Black Coffee
Val Tomato lançamento do novo cd "LIVE" - 08/12/07
Val Tomato recebeu elogios de dois dos maiores nomes da gaita, Charlie Musselwhite e Billy Branch. Seu estilo único somado a energia e senso melódico, traz um show sempre pra cima!
O cd Live foi gravado ao "vivo" em São Paulo contando com a participação do saxofonista Manito(Os Incríveis), Fábio Brum(guitarra), Fábio Pagotto(contra-baixo) e Fernando Rapolli(bateria).
O novo cd contém composições do gaitista Val Tomato e uma regravação de "The Blues overtook me" do grande gaitista Charlie Musselwhite e a clássica "Everyday I have the blues"!
Local: Mr.BluesDia: 08/12/07
Hora: 22hs
Reservas: 3884-5255
Entrada: R$15,00 homen R$10,00 mulher
End: Avenida São Gabriel, 558 - Itaim Bibi
Site Val Tomato
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Mestres das seis cordas com Gustavo Andrade
Gustavo Andrade é um guitarrista fantástico, para comprovar isso basta escutar o som da sua Banda Hot Spot, e você vai logo perceber que ele sabe muito bem o que faz com a guitarra.
Além de guitarrista ele é um ótimo cantor, e junto com Luiz Andrade (bateria) e Jonas Lima (baixo), coloca o Blues para rodar pelos palcos de Minas.
Além de guitarrista ele é um ótimo cantor, e junto com Luiz Andrade (bateria) e Jonas Lima (baixo), coloca o Blues para rodar pelos palcos de Minas.
TB: Você é o primeiro representante do blues mineiro aqui no Blog, gostaria de saber como é a cena do blues por ai? Existem muitas Bandas? Tem muitos espaços para se tocar o blues?
GA: "As primeiras aparições e eventos relacionados ao blues em Minas surgiram em meados dos anos 80 com shows em bares, festivais ao ar livre e atrações como Celso Blues Boy, Big Allanbik, Blues Etílicos, Ray Charles, Magic Slim, Aeroblues, Blues & Company, Tribo de Solos, Cheap Tequila, Yellow Cab, Nasty Blues, Guilherme Bizzotto, Affonsinho, Bauxita, Legado Blues, Blues Alley, e a própria Hot Spot alavancando bastante a divulgação do blues por aqui. Nos dias de hoje o blues ainda tem seu espaço e público em Minas, e isso tende a crescer. Existem muitas bandas na ativa e cada vez mais aparecem bandas novas no cenário mineiro.
E falando em espaço, a Rádio UFMG tem um programa dedicado ao blues mineiro, confiram em: http://www.ufmg.br/online/radio/ "
GA: "As primeiras aparições e eventos relacionados ao blues em Minas surgiram em meados dos anos 80 com shows em bares, festivais ao ar livre e atrações como Celso Blues Boy, Big Allanbik, Blues Etílicos, Ray Charles, Magic Slim, Aeroblues, Blues & Company, Tribo de Solos, Cheap Tequila, Yellow Cab, Nasty Blues, Guilherme Bizzotto, Affonsinho, Bauxita, Legado Blues, Blues Alley, e a própria Hot Spot alavancando bastante a divulgação do blues por aqui. Nos dias de hoje o blues ainda tem seu espaço e público em Minas, e isso tende a crescer. Existem muitas bandas na ativa e cada vez mais aparecem bandas novas no cenário mineiro.
E falando em espaço, a Rádio UFMG tem um programa dedicado ao blues mineiro, confiram em: http://www.ufmg.br/online/radio/ "
TB: Pelo que pude notar, vocês da Hot Spot recebem muitos Bluseiros de outras cidades e estados. Como rola esses encontros?
GA: "Sim. Tenho um projeto chamado “Minas Blues Jam!” que tem como objetivo convidar músicos de todo o Brasil para uma “jam” com a minha banda Hot Spot e com isso trocar informações, lançar e divulgar o blues e esses artistas aqui em Minas. O projeto já contou com a participação de Cubanito (Cuba), Rodica (USA), Bruno Avanzato (Itália), Big Gilson (RJ), Big Joe Manfra (RJ), Jefferson Gonçalves (RJ), Leandro Ferrari (MG), André Carlini (SP), Andre Hommer (SP), Felipe Cazaux (CE), Carol Jacques (MG), Ted McNeely (MG), Samir Chammas (MG), Bauxita (MG), Guilherme Bizzotto (MG), Loretta (MG), Rodrigo Nézio (MG), Marcelo Morais (MG) entre outros."
GA: "Sim. Tenho um projeto chamado “Minas Blues Jam!” que tem como objetivo convidar músicos de todo o Brasil para uma “jam” com a minha banda Hot Spot e com isso trocar informações, lançar e divulgar o blues e esses artistas aqui em Minas. O projeto já contou com a participação de Cubanito (Cuba), Rodica (USA), Bruno Avanzato (Itália), Big Gilson (RJ), Big Joe Manfra (RJ), Jefferson Gonçalves (RJ), Leandro Ferrari (MG), André Carlini (SP), Andre Hommer (SP), Felipe Cazaux (CE), Carol Jacques (MG), Ted McNeely (MG), Samir Chammas (MG), Bauxita (MG), Guilherme Bizzotto (MG), Loretta (MG), Rodrigo Nézio (MG), Marcelo Morais (MG) entre outros."
TB: O CD da Hot Spot tem sons próprios? Conte um pouco sobre ele.
GA: "Em 2008 vamos lançar o primeiro da cd Hot Spot pelo “Blues Time Records”, o maior selo de blues do Brasil. O objetivo desse cd é fazer releituras mais modernas de clássicos do blues-soul. Além dos músicos da banda, Gustavo Andrade (vocal e guitarra), Luiz Andrade (bateria) e Jonas Lima (baixo), o cd “Feeling Alright” conta com a participação especial de Jefferson Gonçalves (gaita), Robson Fernandes (gaita), Big Joe Manfra (guitarra), Leandro Ferrari (gaita), Manoel Barbosa (Flügel) e Raphael Negromonte (teclados)."
GA: "Em 2008 vamos lançar o primeiro da cd Hot Spot pelo “Blues Time Records”, o maior selo de blues do Brasil. O objetivo desse cd é fazer releituras mais modernas de clássicos do blues-soul. Além dos músicos da banda, Gustavo Andrade (vocal e guitarra), Luiz Andrade (bateria) e Jonas Lima (baixo), o cd “Feeling Alright” conta com a participação especial de Jefferson Gonçalves (gaita), Robson Fernandes (gaita), Big Joe Manfra (guitarra), Leandro Ferrari (gaita), Manoel Barbosa (Flügel) e Raphael Negromonte (teclados)."
TB: Infelizmente nunca vi você tocando ao vivo, mas os sons que você tem gravado dá para perceber a fluência do blues, como você chegou a este patamar? Você ainda estuda?
GA: "Sim. Sempre estudando e pesquisando música.
GA: "Sim. Sempre estudando e pesquisando música.
Desde muito novo sempre tive uma boa influência musical na família. Meu bisavô era um cantor flamenco, meu avô pianista, tio-avô trompetista, meu pai violonista e meus irmãos mais velhos, um guitarrista e o outro baterista. Escutei de tudo um pouco, desde o flamenco, passando pelo samba, ritmos latinos, mpb e bossa nova até o blues, o jazz, o soul, pop e o rock. Como todos lá em casa também sou auto-didata e não gosto muito de um modo formal de estudo mas cheguei a cursar 2 anos de violão erudito já com meus vinte e poucos anos.
O blues é o ritmo-mãe de quase todos os estilos populares em todo o mundo e tenho ele como o meu predileto. De tanto escutar acabei aprendendo. E não fiquei só na música, também sou bacharel em Administração e atualmente estou cursando MBA em Marketing na Fundação Getúlio Vargas. "
TB: Muito obrigado pela ajuda, agora quero deixar um espaço para seus comentários finasi.
GA: "Em primeiro lugar gostaria de agradecer pelo convite para essa entrevista. Espero que todos se interessem cada vez mais pelo estilo blues e pela música feita com arte. Visitem nossa página no “Myspace” pra conhecer um pouco mais sobre a banda e escutar algumas músicas do nosso cd. Um grande abraço à todos."
GA: "Em primeiro lugar gostaria de agradecer pelo convite para essa entrevista. Espero que todos se interessem cada vez mais pelo estilo blues e pela música feita com arte. Visitem nossa página no “Myspace” pra conhecer um pouco mais sobre a banda e escutar algumas músicas do nosso cd. Um grande abraço à todos."
(Hot Spot e Jefferson Gonçalves)
Veja e escute mais:
- Minas Blues Jam
- Hot Spot
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