Daniel “Woody” Sipos é um guitarrista muito talentoso que traz em sua bagagem a força do Blues Texano somado com o rock.
TB: É fácil notar a influencia do blues Texano no seu modo de tocar. Quem são suas influencias?
DWS: "Bom, a verdade, é que eu comecei a ouvir blues por causa de guitarristas muito conhecidos hoje no Blues Roc. .Gary Moore, Santana e o mestre Stevie Ray Vaughan que foi a pessoa que mais impacto teve na minha vida musical.
Eu comecei a ouvir as musicas de SRV perto do ano 2000. Eu lembro que estava chegando de um teste de Inglês pra obter um diploma e decidi passar pela loja de discos pra comprar algum disco de blues. E estava lá, o disco The Sky Is Crying de SRV, como brilhante esperando para ser comprado.
Depois disso, eu comecei a ouvir as musicas e fiquei muito louco. Eu ficava o dia inteiro ouvindo esse disco. Eu tinha uma Lês Paul Barata, e ficava frustrado por não poder obter aquele som tão vintage e gordo que ele tem. Ate que pude comprar a guitarra que eu tenho hoje. Uma Fender Stratocaster dos anos 80 Japonesa. Eu sempre fui um louco para ter uma guitarra bem tunada.
Então eu fiz muita coisa nela coloque jumbo Frets, troquei os captadores, e depois pouco a pouco fui fazendo coisas nela até ficar perfeita para mim. É bem gostosa para tocar e também tem um som que eu adoro.
Depois disso, eu forme uma banda, que fiquei feliz de ter formado: "La Interurbana Blues Band" eu comecei fazendo uma boa amizade com os caras dessa banda. Adorei meu tempo com eles, porque meu nível musical cresceu muito e também pessoal. Ai foi quando comecei a ter mais contato com o ambiente do blues, a verdade é que toquei muito SRV no começo. Mais depois também tive a curiosidade de ouvir as origens do blues mesmo. E comecei a ouvir Albert Collins, BB King, mais também curti muito dos sons do Chris Duarte, Kenny Wayne Shepperd, e alguns demais mesmo. Hoje em dia eu estou curtindo muito Jump Blues, Artistas como Hollywood Fats, Kirk Fletcher, Kid Ramos, Teddy Morgan, e Rod Piazza."
TB: O Blues é um estilo que está espalhado por todo o mundo, mas não tem um espaço forte nos meios de comunicação. Com a experiência e o seu talento, você já pensou em mudar de estilo musical e abandonar o Blues?
DWS: "Na verdade, é bem difícil chegar ao publico do blues mesmo. É verdade que não tem um espaço forte nos meios de comunicação, mais nós os artistas, não temos que desistir de tentar sempre chegar ao publico com nossas musicas e nossas composições.
Nossa musica é um jeito de mostrar as pessoas, como é que nos sentimos a musica. Blues mesmo é puro sentimento, eu acho que qualquer guitarrista seja do estilo que for, tem sentimento mínimo pelo menos, se ele estudou um pouco de blues. Isso é o que o blues da.
A verdade que não sei se pensei em mudar meu estilo ou abandonar o blues, mas sim pensei em fazer a musica que meu coração sente mesmo, sem pensar se é verdadeiramente Blues, ou outro estilo que não seja nada parecido. E claramente notável as influencias que eu tenho do estilo de Rock, mesmo de Carlos Santana, por exemplo. Não é Blues, é rock mesmo. Mais ele passou pelo blues, e ele tem um feeling que eu adoro e tento imitar e tentar colocar na hora de tocar, sempre foi uma inspiração pra mim. Mais não deixo de escutar as origens do blues.
Hoje, eu penso em fazer a musica que eu acho correita. Eu me considerei um musico, não sei sim musico do blues o de rock, mais um musico que não é fechado em um estilo, se não uma pessoa que ama a musica e toca tudo o que tenha feeling e transmita vibrações boas no seu corpo."
DSW: "Posso comparar claro, os dois são bem diferentes mais os dos tem muitos talentos, aqui no Brasil teve a oportunidade de conhecer artistas como Flavio Guimaraes, Décio Caetano, Renato Zanata, Gustavo Andrade, e também um cara que eu gostei de conhecer como pessoa mesmo, Adriano Grineberg. Mais também escuto o Igor Prado, Andre Cristovam, Big Chico. Aqui a gente da cena do blues mesmo tem muito talento, e tem dedicação. Também tive a oportunidade de participar no 3o Ilha Blues Festival na Ilha Comprida em São Paulo, que verdadeiramente eu não acreditava o nível dos músicos lá, foi Blues que rolava mesmo, eu me senti atrapalhado o primeiro dia que eu assisti, o publico bem quente, os músicos bem legais, e a musica claro inexplicavelmente boa.
Em comparação com o blues da Argentina, eu também percebi que pode ser que o publico da Argentina seja menos expressivo com os shows. Mais os músicos são bem dedicados e amamos blues mesmo, lá a gente vive o blues de uma forma diferente. Têm artistas como Gabriel Gratzer, Jose Luis Pardo, Mariano Cabrera, Daniel Raffo e outros. Caras que tem o som muito e que tem uma adoração pelo Blues.
Eu acho que os dois têm níveis musicais de músicos bem altos, e são pra se sentir orgulhoso, porque o nível do respeito que nos temos no mundo, e bem grande, só que os dois vivem o blues de forma diferente, mas todos falamos que o Blues e uma língua Universal. hehe."
TB: Quais são seus projetos hoje? Com quem você está tocando?
DWS: "Crescer. Como primeira coisa que eu tenho em minha cabeça. Crescer muito, escutar muito, e sempre ficar em contato com gente do ambiente. Depois disso, meu segundo projeto eu estou planejando gravar meu próximo Disco, que vai ter muito Blues legal, Texas Blues, e Algo de Jump Blues.
Hoje tenho a oportunidade de tocar com músicos legais, Com Décio Caetano, que eu estou toucando com ele toda quarta-feira dando canjas sempre no Soho Underground aqui em Curitiba, mais também estou formando já minha banda como trio. Tocar com a banda do Décio e legal, eu sinto que cresço cada dia que eu toco com eles, Fernando Rivabem é um batera de um nível indescritível, toca muito e eu sempre falo isso pra ele. O mesmo que Edu Mella, que ele é um musico muito bom, mas agora também estou tocando com Marinho Mella quem vai fazer baixo pra mim, pessoa que eu achei meu amigo, muito boa pessoa e muito bom musico, que me ajudo muito ao chegar no Brasil tanto como Edu Mella seu irmão e Fernando Rivabem. Mais sempre estou tentando tocar aonde for e com quem der, porque depois de tudo, a experiência que serve para eu crescer. É claro que meu projeto é sempre manter uma continuidade com minha musica e poder chegar ao publico Brasileiro, com minha musica, e poder tocar os corações com a arte que eu sempre tento de fazer o melhor jeito possível e com o maior sentimento."
TB: Woody, muito obrigado por participar do blog, fico feliz em um ter artigo com você. Agora deixo este espaço para seus comentários finais.
DWS: "Muito Obrigado Você meu amigo, por deixar este espaço. Como comentário final eu quero agradecer a todas as pessoas que sempre estão apoiando o meu sucesso , meus pais, que estão longe, mas sempre estão comigo pra me ajudar, a meu irmão, meus amigos, Edu Mella, Marinho Mella, Décio Caetano, Fernando Rivabem e Cristian Goméz.
E o que posso falar pra as pessoas que estão lendo, é que estou muito feliz de estar aqui no Brasil, com muita vontade de começar a trabalhar e por ultimo, é importante que a gente escute musica de qualidade, não importa se Blues , rock, musica clássica ou o que seja, eu comecei escutando Musica Clássica, logo escute rock, blues e sempre escuto musica de boa qualidade.
O importante e que sempre tenha sentimento e chegue fazer você pular, dançar ou cantar ao som da musica, e para os músicos, se você é bom, não importa se você é artista do blues, de rock ou do que seja, o importante é que você sinta o que você esta tocando, e a verdade é que não precisa ser fechado em um so estilo, mais bem e bem mais legal poder lograr ser considerado Musico mesmo, que tenha a capacidade de toucar qualquer estilo musical o qual eu acho mais legal que ficar em um só. De Blues se pode aprender muito, Rock também, Musica Clássica também, inclusive do Heavy Metal. Só tem que escutar tudo, e dai pesquisar o que você mais gosta para logo ajudar você encontrar seu estilo como musico. Isso e o que eu faço sempre. E Agora Deixo um Abração para todos, e para você Amigo meu. E Novamente Obrigado por o espaço que me deixou! ( e desculpas pelo meu português tão Ruim hehehe )"
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